No dia 25 de dezembro comemora-se o Natal. Apesar de ninguém saber ao certo qual foi o dia do nascimento de Jesus, o Ocidente definiu esta data para comemorar. Todos conhecemos a história do menino que nasceu numa manjedoura rodeado de animais. Mas, e daí? O que veio depois? Qual é de fato a importância desse evento para a humanidade? Por que o dia 25 de dezembro se transformou numa data tão significativa?
Atualmente mais de um terço da população mundial se declara cristã. Existem, obviamente, controvérsias em torno dessa identificação. Afinal, o que significa de fato ser cristão? O próprio Jesus deixou claro que não basta um rótulo: "pelos seus frutos vocês os reconhecerão!" (Mateus 7. 20). É comum ouvirmos acusações a Cristo ou ao cristianismo por atrocidades cometidas por cristãos. Porém, isso é semelhante a casos em que um pai vai perdendo o crédito devido à irresponsabilidade do filho. É o que nós chamamos de nome sujo na praça. Infelizmente, durante toda a história, sempre houveram aqueles que, pelos seus frutos, sujaram o nome de Cristo.
O cristão sincero sabe que sempre de novo acabará errando. Haverá momentos na vida em que suas palavras ou ações não glorificarão a Deus. É aí que entra a importância daquele Jesus cujo nascimento é celebrado no Natal. Jesus é o Cristo, o Filho de Deus que vem para redimir perdoando a culpa do ser humano pecador. Encontramos perdão quando reconhecemos o erro e nos arrependemos diante de Cristo. Quando alguém se torna cristão isso não significa ter chegado à perfeição. Mas, ser alguém que reconhece suas falhas e que, por isso, decide viver sob a graça de um Deus de amor misericordioso.
O amor de Deus permite, assim, que pessoas, em sua liberdade, possam agir também aproveitando-se da situação. Quem nunca testemunhou casos em que filhos ou cônjuges se aproveitam do amor e da boa vontade dos pais ou dos parceiros? Jesus conhecia bem esse tipo. Chamava-os de hipócritas e falsos profetas. Foi num contexto assim que Jesus alertou para a observância dos frutos. Belas palavras, vestes, rituais e símbolos podem facilmente se tornar máscaras para dissimular, enganar e tirar proveito explorando o próximo. A vida e a mensagem de Jesus, no entanto, não oferecem exemplos ou margem para qualquer coisa que não tenha por motivação o amor. Ser cristão, portanto, é muito mais do que só uma coisa de pele (Mateus 7. 15).
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