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terça-feira, 29 de março de 2011

Mais do que Fumaça!

O cerco contra o cigarro aperta cada vez mais. É uma tendência mundial, um caminho sem volta. Os males causados pelo cigarro são indiscutiveis. Citando um exemplo de dados recentes, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão entre mulheres nos Estados Unidos aumentou aproximadamente 800% desde 1950. No Brasil, está previsto para o ano de 2011 cerca de 10.000 novos casos de câncer de pulmão em mulheres. Por esses e tantos outros motivos, que não se restringem ao hábito de fumar, é importante que a sociedade, cada vez mais, se mobilize contra o cigarro e a produção do tabaco. Entre as últimas medidas, duas tem gerado fortes reações das multinacionais do cigarro e de políticos. Uma é sobre os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros e a proibição de aditivos (como aromas e sabores) nos produtos derivados do tabaco. Outra prevê advertências em maços, pacotes e caixas de produtos de tabaco e restringe a publicidade para partes internas dos pontos de venda.
Se cada um é livre para fazer o que bem entende com a sua saúde, por outro lado, muitas vezes se esquece que os males causados pelo cigarro não se restringem ao fumante. É preciso pensar nos prejuízos que sofrem os fumantes passivos e sobre os gastos na saúde pública com os males causados pelo cigarro. Os problemas já começam com o impacto ambiental da monocultura. Entre os produtores os argumentos giram em torno da falta de opções. Embora, onde se produz fumo, seja possível cultivar também outras culturas. Buscar alternativas não é um processo rápido, mas, possível. O problema é que não existe interesse da classe política para isso. A pressão da indústria fumageira é forte. Os altos lucros servem para justificar qualquer coisa. Argumenta-se sobre a queda na arrecadação e diminuição dos postos de trabalho. Tudo bem a calhar aos lucros e ao populismo que precisa garantir votos nas próximas eleições.
Os nossos governantes, em sua maioria, sabem muito bem que a produção de fumo se tornará cada vez mais inviável. É apenas uma questão de tempo. O melhor que poderiam fazer seria alertar os produtores a esse respeito e buscar, conjuntamente, alternativas econômicas viáveis para os trabalhadores e regiões que dependem do tabaco. Mais uma vez, no entanto, vemos a grande dificuldade do poder público em pensar estrategicamente e a longo prazo. Precisamos superar essa miopia e pensar de maneira mais ampla! Além dos problemas ambientais com a monocultura do fumo, desde a produção até o consumo, milhões de pessoas tem sua saúde comprometida, seja pelos agrotóxicos nas plantações, seja fumando ou simplesmente tendo que conviver com quem fuma. Portanto, o fumo é, sem dúvida, um grande inimigo da qualidade de vida.



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