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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Graça Me Liberta de Ser Juiz

A graça é mais do que uma palavra singela. É um gesto na direção do ser humano. Mas, não é um gesto que escolhe alguns. A triste realidade da religião arquitetada pelos homens é a sua distinção baseada em méritos, qualidades, esforços, exercícios e etc... Tudo depende de você. Portanto, 'se' você 'isso', então, poderá conseguir 'aquilo'. O apóstolo Paulo escreve que "Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos" (Efésios 2. 4, 5). A Bíblia utiliza o plural: "pela graça vocês são salvos". Quem sou eu para excluir alguém? Não é isso também o que Jesus ensina na sua parábola do joio e do trigo (Mateus 13. 24-30)? Se existe alguma separação, nenhum ser humano está autorizado a traçar a linha divisória. Existe uma diferença entre julgar, exortar e condenar. A maneira como a Bíblia considera julgar é diferente de condenar. Não se trata de julgar como se estivéssemos num tribunal onde vamos, ao final, condenar alguém. Julgar significa examinar uma causa, avaliar uma idéia ou analisar uma questão. E, mediante isto, sim, tomar uma posição. É dessa maneira, por exemplo, que Paulo se expressa ao dizer: "Estou falando a pessoas sensatas; julguem vocês mesmos o que estou dizendo"(1 Coríntios 10. 15). Pessoas sensatas estão em condições de analisar as coisas e chegar, assim, às suas próprias conclusões. Pensar diferente de alguém, no entanto, não faz de mim um inimigo dessa pessoa. Já a palavra condenar significa impor uma pena. E, isso nenhum de nós tem o direito de fazer contra o outro. Esta é a lição da parábola do Joio e do Trigo. Exortar, por sua vez, significa incitar ou aconselhar à prática do que é bom ou conveniente. Jesus mesmo declarou, em João 3. 17 que "Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". Ora, nem mesmo a intenção de Deus é de condenar. É por isso que "todos falavam bem dele (Jesus), e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios" (Lucas 4. 22). Se houver algum tipo de condenação, ela será imposta por quem tem a autoridade para tal. E, no devido tempo. A única certeza de que disponho hoje é que a graça de Deus é superabundante e está à disposição de todos. Não tenho, portanto, o direito de estabelecer critérios que determinem quem está dentro e quem está fora em se tratando de salvação. Sim, alguém pode argumentar pela Bíblia que isso é possível. No entanto, um olhar mais criterioso a partir do contexto revelará que não é bem assim. Portanto, a graça deveria nos tornar mais humildes, uma vez que não depende de nós. E, a graça é estendida a todos, inclusive àqueles que eu tenho dificuldades para aceitar ou lidar. Somente alguém que compreende-se agraciado será capaz de deixar essa graça transbordar para outros. Então compreenderemos também que podemos julgar e exortar, porém, jamais condenar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem lembrado! Sem a graça fica difícil reconhecer um Deus de amor. Percebo que existe um tipo de disputa sobre qual grupinho será mais conservador da "verdadeira" doutrina. O problema é que os que pensam vencer essa concorrência sempre condenam todos os outros como meros ímpios...
niño

O Evangelho disse...

Olá Rodomar... Quero te dar parabéns pelo blog... Acabei te encontrando por você seguir meu blog e eu nem imaginava que você tinha um blog tão bacana, MAS AGORA TBM SOU UM SEGUIDOR DO SEU BLOG! Parabéns e que Deus continue a te abençoar! Abraços

(PS. Se você autorizar, eu gostaria de colocar o seu blog em "minhas lista de blogs" no meu blog. Até mais).

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