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sábado, 3 de setembro de 2011
A Graça Aniquila a Competitividade
Quem tem um mínimo de intimidade com a Bíblia sabe que ali a igreja não é um templo ou um clube social. A primeira coisa que costuma vir à nossa cabeça ao escutarmos a palavra igreja geralmente está relacionado a um tipo de prédio, algum programa ou mesmo a figura de um padre ou pastor. No entanto, a imagem bíblica utilizada para igreja é a de um corpo vivo. Um sistema orgânico onde as pessoas são os membros. Em nosso corpo, cada membro possui uma diferente finalidade. O apóstolo Paulo expressa isso assim: "Cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada" (Rm 12.4-6). Aquilo que somos e o que temos é obra da graça de Deus.
Se a igreja é, portanto, um corpo formado por pessoas comuns, ela não é perfeita. Porém, aqueles que começam a compreender a graça imerecida de Deus, compreendem-se como parte deste corpo apesar de suas imperfeições. O segredo da igreja, portanto, não está na perfeição ou aparente santidade de seus membros. Mas, na humildade, auto-conhecimento, consciência do pecado e, principalmente, na certeza do perdão e do amor de Deus. É isso que nos liberta para também amarmos e perdoarmos o próximo. Alguém que se considera perfeito não se sentirá bem na igreja, pois olhará para os lados e enxergará apenas pobres pecadores que nada podem oferecer a Deus, a não ser a sua culpa.
Numa igreja composta por pecadores encontraremos os mais variados tipos de imperfeições e atitudes nem um pouco nobres às vezes. O problema é quando a pessoa perde a consciência do pecado, tornando-se, assim, incapaz de reconhecer o seu erro e arrepender-se. Esse alguém acaba por tornar-se impossibilitado de receber perdão. Afinal, ela não reconhece em si nada que precise ser perdoado. O orgulho e a vaidade são os maiores sintomas de que somos pecadores.
Assim como os membros do nosso corpo não competem entre si, seja por destaque, força, vaidade e etc, também a igreja é desafiada a viver em espírito de cooperação. Isso fica claro quando encontramos na Bíblia inúmeras exortações sob a expressão "uns aos outros". Também nas diversas palavras de instrução, conselho, repreensão e alertas como: "Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem" (Efésios 4. 29). A graça de Deus é, portanto, ilimitada. É super abundante. Por isso, todo espírito de competição entre os agraciados soa ridículo, sem sentido. Não precisamos competir por aquilo que nos é dado graciosamente. Assim como não podemos conquistar aquilo que não nos é dado como um prêmio. O prêmio é algo conquistado por méritos (honra ao mérito). A graça desconhece medalhas e troféus. Não faz sentido disputar com alguém por aquilo que eu já tenho.
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