A agenda antifamília que está em curso no Brasil trás, entre outras, algumas propostas como: a retirada do termo ‘Pai’ e ‘Mãe’ de certidões de nascimento e demais documentos de identificação. As expressões “pai” e “mãe” devem ser substituídas por “filiação”; a legalização do aborto até a décima segunda semana de gestação; os termos ‘família’ e ‘casamento’ também estão sob ataque e, pela primeira vez na história, nos vemos diante da necessidade de (re)definir o significado dessas palavras. Alguns argumentam que estas são medidas superficiais ou culturais que estão ganhando força em todo mundo, no entanto, o fato é que trata-se de algo bem mais sério e profundo. É um sintoma do quanto a nossa geração está se distanciando de Deus e dos valores e princípios por Ele estabelecidos.
Mais do que uma questão cultural, esta é uma questão espiritual. E, isso é diferente de dizer que esta é apenas uma questão religiosa, como muitos gostam de argumentar. Taxar uma opinião como ‘religiosa’ é uma estratégia bastante utilizada com a intenção de calar a boca daqueles que se erguem pelos princípios e valores na sociedade. Pois assim, acreditam estar colocando as coisas no devido lugar, lembrando a todos que os religiosos são obscurantistas, retrógrados e ignorantes. E, que se estes têm opiniões diferentes, deveriam manter seus pontos de vista no âmbito privado, dentro de suas religiões ou suas casas. As consequências da religião de cada um, porém, não podem ser trancadas entre quatro paredes. Os valores e princípios como a fidelidade, o casamento, a disciplina dos filhos, o respeito mútuo, a vida devocional, etc, não são apenas elementos de um ritual religioso sem sentido. Mas, questões fundamentais que mantém a saúde de uma sociedade.
Além da obediência a Deus e à ordem da criação, o viver segundo a vontade de Deus é demonstração de sabedoria, cujos frutos podemos experimentar em nossos lares e também são testemunho para o mundo à nossa volta. É claro que não podemos ser ingênuos. O que temos visto ao longo da história é a manifestação constante da rebelião humana contra Deus e a sua ordem. E, o pecado atinge também os lares cristãos. Mas, é fato que um serviço deliberado com ataques à família e aos valores tradicionais tem ganhado cada vez mais força, com mobilização política, através da mídia e da militância de grupos que querem impor a sua própria visão na sociedade, não admitindo qualquer possibilidade de estarem perpetuando uma deturpação, imoralidade ou promiscuidade. O resultado que esse tipo de ideologia acaba gerando é perceptível. Mediante esta realidade, torna-se cada vez mais urgente o estudo sério das Escrituras e a obediência ao padrão absoluto de Deus. O que a Bíblia nos ensina sobre a vontade de Deus para a família?
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