Deus criou homem e mulher segundo a sua própria imagem. Uma pessoa, enquanto indivíduo, é imagem de Deus. Um casal, no entanto, é ainda mais completo nessa questão. “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Em outras palavras, Deus nos criou macho e fêmea. Não se trata, portanto, apenas de uma questão religiosa qualquer quando defendemos o casamento e a união heterossexual, mas, de uma questão inata à nossa natureza. É desta união que é possível a ordem seguinte do “crescei e multiplicai-vos”. E, engana-se quem, aqui, acha que estamos defendendo a relação sexual apenas para procriação.
A família é criação de Deus e é a única e mais elevada organização dos relacionamentos humanos. Reconhecer isso é enxergar na família o seu propósito divino que é contrário à poligamia, à prostituição, o divórcio, o adultério, a homossexualidade, a esterilidade e a falta de diferenciação dos papéis de homem e mulher. É claro que os nossos filhos não serão criados numa redoma. Eles terão amigos, irão á escola, estarão em contato com a cultura à sua volta. E, é assim que deve ser. No entanto, a maneira como eles se relacionarão com esta realidade, o quanto influenciarão ou serão influenciados, dependerá da base recebida no núcleo familiar em que crescem e são educados.
Uma família nasce do vínculo sagrado entre um homem e uma mulher. “O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gênesis 2:24). Não se trata de mera convenção social. Não é apenas um aspecto cultural a ser respeitado ou tolerado. O que é eterno é eterno. O que está instituído na criação pede, no mínimo, bom senso. No entanto, existem apenas duas opções: a obediência à vontade promulgada por Deus ou a desobediência, mesmo que este segundo caminho possua diversos desdobramentos e possibilidades. Mas, isso não muda o fato de que continua sendo pecado, é errar o alvo, é rebelião, é a busca por viver segundo a minha própria vontade mesquinha, egoísta e autorreferente. Os resultados desse tipo de rebelião podem ser vistos por toda parte. E, não será o investimento em educação, o crescimento econômico, a construção de mais presídios, etc., que resolverão o problema da delinquência, das drogas, do álcool e da violência em geral. Mas, tão somente o arrependimento sincero diante de Deus; a busca e submissão pelo padrão de Deus para a sociedade edificada sobre a célula familiar.
Avaliemos as nossas crenças e práticas. Está na hora de voltarmos aos valores, princípios e padrões divinos para viver, não como insensatos que confiam em si mesmos, mas, como sábios que buscam no Senhor a edificação de suas vidas! “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite” (Salmos 1:1-2).
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