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domingo, 31 de janeiro de 2010

Sorvete faz Bem Para A Alma

A preocupação com as coisas erradas pode gerar amargura, ressentimento, moralismo e insensibilidade. A pessoa religiosa é aquela que se preocupa com as coisas menores e deixa de alegrar-se na liberdade que o Espírito de Deus concede. O religiosos dá demasiada atenção às leis, às regras, ao jeito certo de fazer isso e aquilo. Vive aprisionado, tenso, amedrontado. Vive como se estivesse o tempo todo sendo vigiado. Logo, torna-se ele mesmo um detetive da vida alheia. Sempre a observar e investigar na ânsia de encontrar no outro algum erro de que o acusar. Na sua incapacidade de alegrar-se e desfrutar da verdadeira liberdade, não é capaz de tolerar que ninguém mais o seja. Fariseus e mestres da lei são incapazes de ver as coisas maravilhosas que Jesus está fazendo. Tudo o que conseguem é indignar-se atrás das capas religiosas (veja Mateus 21. 12-16).
Certa mulher compartilhou o seguinte testemunho: Outro dia levei meus filhos a um restaurante. Meu filho de seis anos de idade perguntou, se ele poderia fazer a oração. Ele curvou a cabeça e disse, “Deus é bom, Deus é grande. Obrigado pela comida, e gostaria de agradecer-lhe ainda mais, se mamãe nos desse sorvete de sobremesa. Dê liberdade e justiça para todos! Amém!”
Em meio às risadas discretas dos clientes próximos, deu para ouvir a observação de uma mulher: “Isso é o que está errado neste país. As crianças de hoje nem sequer aprendem a orar. Pedir a Deus para tomar sorvete! Eu jamais o faria!”
Ouvindo isso, meu filho desatou a chorar e me perguntou: “Será que eu fiz algo errado? Será que Deus está zangado comigo?”
Enquanto eu o abraçava e lhe garantia que ele tinha feito algo muito bonito e que Deus certamente não estava zangado com ele, um senhor idoso se aproximou da nossa mesa. Ele piscou para o meu filho e disse: “Ora, eu sei que Deus pensou que foi uma grande oração”.
“Realmente?” meu filho perguntou.
“Com certeza”, respondeu o homem. Então, num sussurro, ele acrescentou (apontando para a mulher cujo comentário havia provocado seu choro), "Pena que ela nunca pede a Deus para tomar sorvete. Um pouco de sorvete, às vezes, é bom para a alma".
Naturalmente, eu comprei sorvete para as crianças no final da refeição. Meu filho olhou fixamente para o seu sundae por um momento. E, então fez algo que vou lembrar o resto da minha vida: Ele pegou seu sorvete e, sem uma palavra, se aproximou da mulher e o colocou diante dela. Com um grande sorriso lhe disse: “Este aqui é para você. Sorvete, às vezes, é bom para a alma e minha alma já está bem”.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Como Uma Criança

O maior e o mais importante. Quantos de nós vivemos preocupados com isso? Não o declaramos, mas, nossa insegurança e necessidade de reconhecimento nos levam a ter comportamentos que denunciam. Principalmente o nosso impulso consumista por possuir coisas que garantam o status que almejamos. Um carro, um tênis de marca, um aparelho celular sofisticado com inúmeros recursos... Em que colocamos a esperança de sermos alguém? Há quem diga que 'ser é o bastante'. Mas, ser o quê? Ser quem? Quem é você? Quem sou eu? Se isso basta, porque tudo e todos parecem dizer que não está bom assim!? Basta assistir a qualquer propaganda: para ser homem, para ser mulher de verdade, para ser feliz... A mensagem é: para ser você precisa ter! Chega a ser cômico cada tipo de quinquilharia apresentados como a resposta para o nosso problema existencial. Às vezes fico pensando se os autores realmente param para refletir um segundo no absurdo que estão propondo.
Certa ocasião, um dos discípulos de Jesus lhe perguntou: "Quem é o maior no Reino dos céus?" Para dar a sua resposta, Jesus chama uma criança e a coloca no colo: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no reino dos céus". Muitas reflexões existem a respeito dessa comparação feita por Jesus. Uma criança, por exemplo, dificilmente carrega a preocupação expressa pelos discípulos sobre maior ou menor, mais ou menos importante. Muitas outras questões referentes às características da criança poderiam, no entanto, ser ponderadas. Um outro episódio apresenta a figura de um menino. Jesus afastara-se para um lugar distante da cidade. Multidões o seguiram. O povo sequer percebeu o tempo passar. O avançado da hora foi lembrado pelo roncar dos estômagos. A multidão, a distância da cidade e o pouco dinheiro preocupou os discípulos. Quem conhece a história sabe o desfecho. Quando alguém tocou no assunto comida a maioria se fez de desentendido. Só mesmo um menino ingênuo para abrir a boca e revelar que trazia junto consigo alguns pães e dois peixinhos. Os adultos já sabiam o que poderia acontecer caso revelassem que traziam um lanchinho em meio à multidão faminta. Os haitianos que o digam.
As crianças são capazes de gestos, palavras e atitudes que, em meio à sociedade individualista, concorrencial, preconceituosa e desigual, são verdadeiros milagres. Assim, Jesus conclui: "Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus" (Mateus 18. 1-5). Milagres ainda ocorrem. Pena que catástrofes precisem acontecer para que dólares e alimentos apareçam e se multipliquem. Deus nos dá as condições para isso sempre. Quem realmente somos? Seres humanos capazes de gestos incríveis, que, somado a outros, podem tornar o mundo bem melhor! As crianças ajudam a nos lembrar disso!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Este Blog Repudia a Teologia da Prosperidade




Embora eu jamais tenha sido um adepto da tal teologia da prosperidade que tem entre seus maiores expoentes no Brasil Edir Macedo, R. R. Soares, Estevan Hernandes e, mais recentemente, Silas Malafaia, cansei só de ouvir, ver e testemunhar tantas asneiras e exploração da boa fé alheia...! Basta!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Por causa de Uma Bíblia

Levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar, essa missão das sociedades bíblicas teria sido inspirado na humildade, determinaçao e coragem de Mary Jones. E, eu descobri isso só hoje. Claro, talvez eu já o soubesse e tenha esquecido. Afinal, descobrir ou redescobrir esse fato se deu exatamente enquanto eu pesquisava sobre Mary Jones. Na verdade, eu procurava pelo livro, na sua versão em português, que conta a saga de Mary Jones. Um dos raros livros que tínhamos em casa quando eu era criança. Se não estou enganado, o título era 'Por Causa de Uma Bíblia'. Devo ter lido pelo menos umas três vezes. A história nunca mais foi esquecida. Assim como para Mary Jones, livros eram também coisa rara onde vivíamos. No entanto, além desse livro que contava a história de Mary, nós tínhamos alguns exemplares da Bíblia em casa. A lembrança sobre a a determinação daquela menina em ter a sua própria Bíblia nunca mais sairam da minha cabeça. A ponto de hoje me levar a pesquisar a respeito. Assim, descobri somente agora que, a admirável determinação de uma menina galesa em conseguir um exemplar da Bíblia, inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica. E, com certeza inspirou também a minha curiosidade e desejo sobre as Sagradas Escrituras. Posso dizer que sou mais um cristão por causa de uma Bíblia...
Compartilho abaixo um texto que pode ser encontrado em outros sites e blogs na internet. Só não encontrei ainda outro exemplar do livro sobre Mary Jones e sua Bíblia.
Conta-se que as Sociedades Bíblicas, entidades dedicadas à produçao e distribuiçao do Livro Sagrado, em atividades no mundo todo, tiveram sua origem na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinaçao e coragem de Mary Jones, que viveu no Pais de Gales (Gra-Bretanha), durante o século XVIII. Em 1792, aos 8 anos de idade, Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda nao sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este nao era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia.

O Primeiro Passo

Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler.

Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intençao de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos.

Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusao: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a sua Bíblia. Durante o segundo ano em que estava juntando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora nao o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho.

Mais um ano

Entao, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar uma acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ele teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary nao pode colocar nada no cofre. Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade.

Ela já podia, entao, comprar a sua tao sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que nao era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los as pessoas da regiao.

Com esta informaçao, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles nao queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.

Sem sapatos

A longa viagem de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça. Depois de caminhar o dia todo, por fim, no inicio da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as suas Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam todos encomendados.

Ao receber essa noticia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou toda sua longa história ao Rev. Thomas Charles. Entao o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary.

Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Crista local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organizaçao chegaram à conclusao de que experiências como a dela nao deveriam mais se repetir. Decidiram, entao, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oraçao, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Reinos, Gerações, História, Pão e Circo

Conta a história que a fundação da Roma Antiga (753 a.C a 509 a.C) resulta da mistura de três povos que foram habitar a península itálica: gregos, etruscos e italiotas. O povo brasileiro é uma mistura de descendentes europeus, africanos e índios. Na Roma antiga a religião era politeísta, com deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. O Brasil apresenta um pluralismo religioso. Os principais deuses romanos eram Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco. No Brasil tem Aparecida, Padre Cícero, frei Damião, Madre Paulina, Senhora de Navegantes, Mídia, Pornografia, e, pasmem, até Jesus.
Como todo império Roma vivia para conquistar. Assim, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império passou a ser muito mais comercial do que agrário. Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de trabalho e melhores condições de vida. Com medo de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo - oferecer aos romanos alimentação e diversão. Para os imperadores era disso que o povo precisava. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram distribuídos alimentos. O coliseu de Roma era uma espécie de Maracanã. Assim, o MST ficou para mais tarde. A população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. No Brasil, a política ‘pão e circo’ é reproduzida como, talvez, nunca antes na história: bolsa família e copa do mundo de futebol.
Enquanto a cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega, o Brasil vive da cultura de entretenimento americana. Se o império romano caiu, muitos dizem que a vez dos EUA está chegando. Hoje vivemos a aldeia global. Não existe mais um império que se mede pela expansão geográfica apenas. É cada vez mais estranho pensar em um país impondo-se como um império mundial. Fato é que a estratégia é a mesma: "pão e circo". Circo através da mídia e, pão...!? Bem, digamos que enquanto houver bolsa, vale e assistencialismo social por parte de governos, ONGs e empresas, ta garantido. Mas, nem só de pão e circo viverá o povo. E, vamos sobrevivendo. Mas o fato é que existe uma tal de vida em abundância da qual falou um galileu dos tempos do Império Romano. Você já sonhou com algo mais? Jesus também falou em um novo Reino... Gerações vêm e gerações vão... O que restará!?

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