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terça-feira, 26 de março de 2013

A Solução

Deus revela a sua boa vontade de modo que possamos discerni-la em nossa consciência, na natureza criada e na revelação dos Dez mandamentos. Sabemos que existe o certo e o errado, o bem e o mal. Sabemos disso porque temos um referencial infinito acima de nós, que somos finitos. Somos culpados porque diante da boa vontade de Deus nos damos conta de que não conseguimos viver à altura. Somos desobedientes e nutrimos os nossos sonhos de grandeza e autonomia. Gostaríamos mesmo é de tomar o lugar de Deus. Temos dificuldades para admitir que existe alguém acima de nós, que nos conhece por inteiro e sabe melhor das coisas. Ao revelar a sua lei nas tábuas de pedra a Moisés, Deus estava deixando claro que se vivessem segundo esta vontade a vida de todos seria abençoada. O fato é que vemos na vida do Povo de Israel que eles não conseguiram. E, sejamos sinceros, nós hoje também não conseguimos. Assim, pagamos o preço pela nossa desobediência e incapacidade de viver segundo o padrão de Deus.

Uma vez que somos culpados perante Deus por nossa desobediência, vivemos com este sentimento. É um fato. No que diz respeito ao futuro, ao nosso destino, a nossa desobediência indica que não escolhemos a Deus. Logo, a eternidade é algo do qual abrimos mão para satisfazermos os nossos interesses imediatos. Acabamos perdendo a dimensão do todo e de tudo aquilo que Deus tem como propósito para as nossas vidas. Trilhamos um caminho paralelo, traçado por nossa arrogância e sonhos de grandeza. Achamos que este caminho nos levará a um destino melhor do que levaria aquele que foi traçado pelo Senhor do Universo. Concordamos que a lei é boa, que segui-la é razoável e faria o mundo melhor. Mas, devido a nossa incapacidade de respeitá-la, preferimos negar seu autor ou mesmo a sua bondade em vez de assumirmos a nossa culpa. É difícil admitir a nossa degeneração. Gostamos de apontar a corrupção nos outros. Quando eu faço é “jeitinho”, quando é o governo ou alguém “mais poderoso”, então é corrupção.

Somos todos pecadores. A lei de Deus revela, além da boa vontade de Deus, também a nossa limitação. “De fato a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom” (Romanos 7.12). Uma vez diante da face do Pai só nos restaria gritar como Isaías: “Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6. 5). Ora, se não conseguimos cumprir a boa lei de Deus e nos tornamos culpados e condenados diante de nosso Senhor, qual é a solução para a humanidade? Por melhor que alguém seja, esta pessoa não conseguirá cumprir plenamente a lei de Deus. Não há como estabelecer medidas ou graus de santidade. “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3. 23). Assim, não somos nós que vamos a Deus em busca de justificação. É Ele quem vem e nos redime. A solução para nós, miseráveis pecadores, é Jesus Cristo, aquele que foi crucificado e ressuscitou!

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