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segunda-feira, 31 de março de 2008

O Reino é Como...


Jesus prosseguiu dizendo: ‘O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a colheita’” (Marcos 4. 26-29). O que Jesus quer dizer ao comparar o reino de Deus com essa pequena parábola? A que exatamente Jesus está comparando o reino de Deus? À semeadura? À colheita? Ao tempo de espera entre a semeadura e a colheita? Ou seria ao processo de crescimento da planta?
Algumas parábolas simplesmente não precisam ser explicadas. Talvez Jesus quisesse somente sugerir o reino de Deus e a maneira como esse reino se desenvolve no mistério. O mistério está exatamente na maneira como as coisas acontecem sem que o agricultor tenha consciência disso: “Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como...” Esse é o reino. Surge pequeno como um grão de mostarda e misteriosamente se torna a maior das hortaliças. É algo meio que imperceptível, inconsciente, mas, presente, real... Ele acontece, está acontecendo... O reino está em nós ou, entre nós (Lucas 17. 21). Mesmo sem nos darmos conta, o reino é real e está se expandindo, está crescendo. Ao mesmo tempo em que participamos dele ajudando nessa expansão, também só nos resta confiar e esperar, assim como o agricultor espera a colheita. O que fazemos é menos, bem menos do que aquilo que não fazemos.
É difícil não fazer nada. É difícil esperar. É difícil confiar. Esperar e confiar são duas coisas que estão intimamente relacionadas. É muito difícil não entender e não ter todas as respostas. Como é complicado viver e deixar o reino acontecer! Queremos sempre antecipar a colheita, agilizar o crescimento, saborear logo os frutos. Assim, vivemos numa ansiedade que não é vida! O tempo voa e nós voamos junto. Na ânsia por fazer acontecer, nos esquecemos de viver!
O fruto mais saboroso é aquele colhido no tempo certo. Aquele que foi preservado até o tempo adequado de maturação. Um amadurecimento natural e lento. Aquele que acontece estejamos nós dormindo ou acordado, correndo ou descansando, vigilantes ou distraídos... “Abra os olhos e veja os campos!” (João 4. 35).

Embora Eu Não Saiba Como

Eu vivi dezoito dos meus primeiros vinte anos de vida no campo (na roça como se diz no estado do Espírito Santo). Até então a minha vida se resumia a brincar, estudar e trabalhar na lavoura. De tudo que se pode fazer na lavoura eu já capinei, rocei, podei, plantei e colhi. A agricultura principal sempre foi o café. Mas, também plantei e colhi arroz, feijão, milho, cacau, melancia, abóbora, mandioca, amendoim, eucalipto, banana, abacaxi e diversas outras árvores frutíferas. Também já plantei e reguei muitas verduras, legumes e flores. O trabalho sempre foi braçal, tanto a colheita quanto a capina. Com a constante falta de chuva vi muitas colheitas serem frustradas. Nossa família nunca teve a sua própria terra, por isso, também não tínhamos condições para irrigar as plantações.

Dizem que a realização na vida acontece depois que a pessoa pelo menos tenha escrito um livro, tido um filho e plantado uma árvore. O livro e o filho ainda não aconteceram, mas, pelo menos, posso dizer que já plantei centenas de árvores. Com certeza, muitas delas devem estar dançando ao embalo do vento agora. Um dos prazeres de quem planta é ver a sua plantação crescer e produzir. Normalmente o agricultor e o jardineiro vão dar uma olhada no campo para acompanhar a germinação, o crescimento, a florada e os grãos e frutos se formando. Depois que lançou a semente na terra, a pessoa não tem mais muito o quê fazer. A tarefa principal consiste em esperar.

Todo ser humano deveria ter a oportunidade de plantar alguma coisa na vida. Experimentar a sensação de impotência e expectativa de quem semeou e aguarda ver os resultados. Uma virtude importante na vida de quem planta é a paciência e a confiança. Quando a gente vive na agitação de uma cidade grande o tempo parece voar. Tudo passa ligeiro. Ninguém tem tempo pra nada. Já o agricultor planta e espera. Os dias são longos. As semanas se arrastam. Um mês é tempo que não acaba mais.

Você já viu um colono dizer que está estressado? O agricultor não se estressa. Ele planta e espera. Ele não fica angustiado com o grão que não germina, com a espiga que não aparece e nem com o fruto que não amadurece. Ele sabe que no tempo certo, com as condições favoráveis, a colheita estará garantida. Outra coisa que não costuma preocupar o agricultor é saber como todo esse processo de germinação e crescimento acontece. Ele consegue conviver com esse fenômeno com uma naturalidade incrível.

O que tudo isso tem a ver com o Reino de Deus? Para Jesus tem tudo a ver: “O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra...” (Marcos 4. 26-29).

domingo, 30 de março de 2008

Tentando...

Internet discada... Consequências da mudança. Por pouco tempo, espero. Postar uns textinhos ainda va lá, mas, fotos, nem pensar!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Mudança


De mudança...
Sem Internet, por um tempo. Logo espero conseguir atualizar novamente o blog.

Um 'quarto da bagunça' ainda mais bagunçado.

domingo, 16 de março de 2008

Engarrafamento


. A revista Carta Capital, que chegou neste final de semana às bancas, propõe cinco medidas para resolver o problema do engarrafamento em São Paulo.

. As cinco medidas são: aumentar o número de corredores de ônibus, proibir estacionamento nas ruas, cobrar pedágio no centro da cidade, tarifa zero no transporte coletivo e limitar o licenciamento de carros.

. Clique aqui para ir ao site da Carta Capital.

E o que estão fazendo as autoridades nas cidades de porte médio? Com as facilidades cada vez maiores para adquirir um carro, logo logo São Paulo não será mais a única privilegiada nos telejornais da mídia bobalizante.

Em Pelotas/RS pelo menos já fizeram algumas carroço-faixas para melhorar o trânsito. Infelizmente, alguns ciclistas insistem em atrapalhar a fluidez do trânsito de tração animal...

sábado, 15 de março de 2008

Puxa!!! Um Prêmio!

Prêmio Arte e Ponta


Obrigado Fabi!!! Nas palavras da própria Fabi, ela concedeu o prêmio ao "blog do Rodomar, No Coração do Pai, por escrever tão bem sobre as coisas do coração de Deus e pelas belas fotos". Quanto às fotos, a Débora também agradece!!!
Bom, agora é conceder o prêmio para outros 5 blogs... Vamos ver...
1. Eu não poderia deixar de retribuir à Fabi... Seu blog é singelo e expressa o dia-a-dia de um modo vívido e ao mesmo tempo lúdico.
2. Ao Romildo que finalmente encontrou tempo e coragem para entrar no mundo dos blogs.
3. A blog da Apaixonados Por Cristo que começou como uma comunidade de Orkut onde se discute de tudo. O Blog procura ser esse espaço de respeito entre as diferentes crenças onde todos têm em comum o amor a Cristo. De alguma forma essa comunidade também me ajudou inspirando o título do meu blog e me levando a criar uma comunidade com título 'às avessas' no orkut.
4. Ao blog da Igreja São João. É a minha igreja, e o blog procura divulgar, motivar e servir de elo entre as pessoas que desejam ser agentes do reino de Deus.
5. À Elaine que encontrou no blog uma ótima maneira de manter atualizados os amigos no Brasil e registrar suas aventuras na terras frias do velho mundo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

O que Fazer?

Um jovem de sucesso em busca de algo mais. Ele queria a eternidade. Como ele reconhecia em Jesus um mestre, foi a Ele e fez a pergunta: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Marcos 10. 17). Ele entendia a salvação como algo que EU conquisto. O jovem buscava a fórmula, o mapa, o manual a ser seguido para alcançar o seu objetivo.

Como será que os líderes, gurus e mestres das diversas religiões responderiam a pergunta do jovem rico? Eis uma questão interessante! Moisés provavelmente diria: Os 10 Mandamentos... Obedeça-os e será salvo. Maomé, por sua vez: basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadã, pagar dádivas rituais e efetuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca. E Buda? “Todas as pessoas já estão salvas, mas, não percebendo esta verdade, cada um sofre no mundo”. Esforce-se para purificar o ego, pois ele é o problema que impede de percebermos a salvação. A salvação está em perceber que, na verdade, já estamos salvos. Outro líder dos tempos modernos diria: Boas obras; faça o bem, e assim nas próximas encarnações você será melhor. Você irá evoluindo até se tornar um ser elevado, perfeito... “Fora da Caridade não existe salvação”. Através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços e pela prática das boas obras vai aprimorando-se a si mesmo até conseguir a salvação.

Voltando ao contexto cristão, temos as seitas que manipulam a Bíblia conforme interesses estranhos. Como elas responderiam ao jovem rico? A teologia da prosperidade: Vida eterna? O que é isso? Diga-me o seu problema que a gente já faz uma sessão de descarrego, você nos dá a sua oferta, compra umas rosas, uns sabonetes e uns lenços que a sua vida vai mudar. É aqui e agora...

E, por fim, as nossas próprias teologias confusas e meritocráticas. O contexto gospélico que cada vez mais se confunde com o sincretismo religioso brasileiro, o que diria? Ore pelo menos duas vezes por dia, jejua uma vez por semana, vá a igreja e participe de tudo que é programa que inventam lá, pára de pecar, não ouça mais música do mundo, faz um pacto com Deus, começa a chamar as pessoas de irmão e irmã, pergunta se ele ta na benção, deseje sempre a paz, ande com roupas de inverno mesmo que seja verão, dê o dízimo, fale em línguas, seja batizado nas águas, não durma na vigília, etc...

Com esse tipo de resposta, a pergunta do Jovem faz sentido: O que fazer? Todas essas respostas dizem bem o que fazer. Ele sairia satisfeito. Porém, na conversa com Jesus, o jovem “ficou abatido e afastou-se triste”.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O quarto das Seis Mulheres

No último dia Internacional da Mulher (08 de março) um grupo resolveu fazer também a sua manifestação. O grupo de voluntários poderia sair às ruas com faixas fazendo barulho para chamar a atenção contra as desigualdades sociais e a letargia do poder público. Mas, isso já não é necessário. O grupo chegou cedo no Laranjal. Foi um final de semana ensolarado. Muitos ônibus, carros e motocicletas traziam o povo para a avenida.
Aquele pequeno grupo de voluntários seguiu adiante, passando a avenida. Seu ‘lazer’ seria de costas para a praia, os bares e restaurantes. Naquela pequena vila ignorada pela multidão, também existem pessoas. Seres humanos amados e queridos por Deus. Numa daquelas humildes moradias vive um casal com suas seis filhas. A mais velha com quinze e a mais nova com três anos de idade. Duas delas estão fazendo o curso de bijuteria oferecido pela ABEM. Todas participam do Projeto Missão Criança.
A missão dos voluntários neste dia consistiu em proporcionar um pouco mais de dignidade àquela família. As meninas ganharam um novo quarto, banheiro e até uma salinha. Foi um mutirão bastante alegre e envolvente.
Quem compreendeu o amor de Deus na sua vida não consegue mais viver na letargia e nem no comodismo. O amor de Deus contagia, motiva ao serviço. Reclamar, criticar e procurar culpados já é senso comum. Jesus denunciava a injustiça e agia. Suas palavras continuam ecoando: “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz”. Os cristãos são discípulos. Discípulo é aquele que aprende com o mestre.
A Missão Integral se fundamenta na graça de Deus. Não pergunta a quem e nem pelo que pode ganhar em troca. Não tem garantias e nem está muito preocupado com resultados. Jesus disse apenas para amar. As classificações e pragmatismos ficam por conta do nosso pecado. Graças a Deus que Ele também não procura merecedores a quem dispensar o seu amor!
É interessante como as melhores recompensas vêm quando não as buscamos e sequer esperamos. Um sorriso, algumas lágrimas, uma expressão de expectativa, outra de admiração, olhinhos brilhando, a incômoda sensação do algo mais que não se pode continuar ignorando...

sábado, 8 de março de 2008

quarta-feira, 5 de março de 2008

Pregar e Andar

...pelos seus frutos vocês os reconhecerão!

Uma pequena história sobre a vida de Francisco de Assis conta que certa vez ele sugeriu a um jovem monge: "Vamos andar pelas ruas e pregar aos homens". Assim, andaram pelas ruas de Assis e atravessaram a praça do mercado, conversando sobre suas experiências e seus conhecimentos espirituais. No caminho de volta, repentinamente o jovem monge exclamou, assustado: "Padre, esquecemos de pregar aos homens!" Francisco sorriu e colocou a mão no ombro do jovem: "Meu filho", respondeu ele, "não fizemos outra coisa o tempo todo. Fomos observados e partes da nossa conversa foram ouvidas. Nossos semblantes e nossa conduta foram observados. É assim que pregamos" Acrescentou: "Lembre-se, meu filho, de nada adianta andar para pregar se não pregamos andando".

Esse episódio me lembra uma frase de Jesus: “Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas” (Lucas 6. 44). As palavras de Jesus ganham ainda mais força quando percebemos o contexto em que foram proferidas. O Mestre acabara de escolher os doze discípulos a quem ensinaria e com quem passaria seus últimos três anos de vida na Terra. Jesus estava chamando a atenção para aquilo que identificaria o verdadeiro discípulo cristão. Além dos autênticos, existem também os nominais e os falsos. Os nominais permanecem indiferentes. No máximo esperam algum benefício, aproveitam alguma eventual vantagem que possam obter. Os falsos se utilizam do nome de cristão para benefício próprio. Estes se apropriam de títulos como evangélico, missionário, pastor, bispo e apóstolo para explorar a boa fé e ignorância do povo.

Vivemos um mundo de aparências. Tudo é maquiado, camuflado, produzido. É o mundo da justificativa para tudo. Todos gostam de separar o público do privado. Assim, a falta de caráter, a corrupção, a promiscuidade e todo tipo de maldade são cultivados no secreto. Lá fora, tudo são flores e simpatia. Jesus, conhecendo bem o coração degenerado do ser humano, faz o alerta: “pelos seus frutos vocês os reconhecerão!” (Mateus 7. 20). A primeira marca de um verdadeiro discípulo de Cristo é a integridade. Bela folhagem e lindas flores podem encher os olhos temporariamente. Mas, somente o fruto alimenta de verdade.



Figirura. Fonte: Pseudo-arte.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Treze Tílias


Treze Tílias é uma pequena cidade de Santa Catarina que foi fundada por imigrantes Austríacos. Por isso é chamada também de o Tirol Brasileiro. O ministro da Agricultura da Áustria, Andreas Thaler, trouxe o primeiro grupo de 82 famílias de imigrantes, que chegou à região em 13 de outubro de 1933. A colônia recebeu o nome de "Dreizehnlinden" (Treze Tílias), em homenagem ao poeta Wilhelm Weber, que enaltecia a árvore em suas obras – a tília é uma árvore de grande beleza, muito comum na Áustria e que se adaptou muito bem no município. Vários outros grupos de imigrantes, na maioria originários do Tirol Austríaco, juntaram-se depois aos pioneiros.

Mais fotos de Treze Tílias aqui.

domingo, 2 de março de 2008

Obrigado Senhor!


De volta à rotina. As férias foram intensas. Muitos passeios e reencontro familiar.

Na foto ao lado a Mamãe e a Rosimere se divertindo no balanço. Foi na Fazenda do Engenho em Piratuba/SC. A Rosimere e o Cleomar levam muitas fotos e histórias de volta ao Pará. A Mamãe embarcou hoje numa longa viagem de volta até o Espírito Santo.

Saudades...

Para ver mais fotos da Fazenda do Engenho e também do Parque Ecológico 3 Pinheiros em Piratuba Clique Aqui.

Veja Também:

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