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sábado, 24 de setembro de 2011

História da Música Amazing Grace

John Newton , um ex-comandante de navio negreiro que se converteu ao cristianismo e se tornou pastor, é o autor do famoso hino Amazing Grace. Poucos, porém, fazem idéia de onde ele tirou a melodia para esta belíssima canção.



Esta canção, inspirada pela maravilhosa graça de Deus, é uma das mais conhecidas no mundo. Foi cantada e gravada por inúmeros artistas. Assim como John Newton, milhões de pessoas na história viram-se livres ao compreenderem o amor gracioso de Deus.
A voz do nosso Senhor Jesus Cristo continua a ecoar: "e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mateus 28. 20).

Para saber mais sobre a história de John Newton Clique Aqui.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Graça, Sublime Graça

A graça só pode produzir mais graça. Pois a graça desperta para a gratidão. Enquanto a religião vive do 'buscar', do 'poder', das 'bençãos', das trocas e das compensações, a graça gera a consciência da gratidão. A graça informa que a benção maior já veio, que o poder se manifestou na fraqueza, que o Deus da benção e do poder não é inacessível. Ele não vive a nos observar como um Big Brother que nos colocou aqui para competir pela salvação ou por tronos e galardões. Não existem troféus ou medalhas de 'honra ao mérito' para quem entra no reino de Deus. "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12. 9). Sem a graça, o cristianismo se torna apenas uma religião, um esforço humano árduo, penoso, outras vezes pomposo, sofisticado, mas, ao final, frustrante como tantos tem experimentado, por ignorá-la. A simples idéia de que existem opções num cardápio religioso onde eu posso escolher aquele que me cai melhor, já é fruto de uma total ignorância a respeito da graça. Deus criou todas as coisas. Cada ser humano é digno de amor, misericórdia e compaixão. Criados à imagem e semelhança de Deus, todos têm igual valor. É a graça de Deus e a compreensão sobre seu amor que gera no ser humano o sentimento de gratidão que é capaz de nos colocar a serviço do próximo. Temos na história vários exemplos de pessoas que fizeram a diferença no mundo graças a esta consciência. William Wilberforce é um deste nomes. Foi graças ao seu esforço por várias décadas no parlamento inglês que uma lei abolindo a escravidão foi aprovada na Câmara dos Comuns em 1833. Foi a partir do momento em que ele compreendeu a graça de Deus no ano de 1784, que todo o seu esforço se intensificou levando-o a dedicar toda a sua carreira política nesse empreendimento. Wilberforce estava convicto de que não havia maior pecado pesando sobre as costas do Império Britânico do que o terrível e abominável tráfico de escravos. Em seu diário escreveu as palavras que se tornaram famosas: "O Deus todo-poderoso tem colocado sobre mim dois grandes objetivos: a supressão do comércio escravocrata e a reforma dos costumes". O que Wilberforce entendeu é que a fé cristã gera uma piedade prática que redunda em serviço relevante para a sociedade. Os esforços deste político britânico geraram consequências históricas no mundo. Um ano depois de sua morte , em julho de 1834, 800 mil escravos, principalmente na Índia Ocidental britânica, foram libertos. Em pouco tempo, a maior parte dos países ocidentais aboliria a escravidão em definitivo. A jornada de William Wilberforce pode ser vista no filme Amazing Grace (traduzido para Jornada Pela Liberdade) de 2006. O filme ajuda a mostrar como nem mesmo a oposição intensa dos que acreditavam que a escravidão estava diretamente ligada à estabilidade do império britânico foi capaz de intimidar um homem de fé que encontrara uma causa pela qual lutar.  

Trailer do filme Amazing Grace:

sábado, 17 de setembro de 2011

O Alívio da Graça

Se quisermos considerar o cristianismo como uma religião, então, para compreendê-lo, por causa da graça, devemos fazer uma primeira grande distinção: de um lado o cristianismo e de outro todas as demais religiões. Isso porque a graça é uma peculiaridade do cristianismo. A razão pela qual a graça é tão ameaçadora às pretensões humanas é que ao considerá-la, não sobra mais praticamente nada que sustente as grandes religiões. Todo serviço religiosos baseado na troca, nos sacrifícios, nos méritos e nos intermediários vai abaixo quando a graça é compreendida e aceita. Porém, a graça que é uma coisa muito simples é, ao mesmo tempo, algo inaceitável enquanto estivermos reféns de nosso próprio senso de justiça.

A graça representa uma revolução nos sistemas religiosos dos seres humanos. Por isso ela é tão ameaçadora. Pois ela desafia a nossa lógica e subverte todos os nossos aparatos. Ela purifica de todos os badulaques: santinhos, fumaça, sangue, trajes sacramentais, peregrinações, auto-flagelações, objetos ungidos, água fluidificada, amuletos, horóscopos, superstições, sacrifício de animais, penitências, esquemas baseados na troca de favores, pagamento de promessas, ritos sagrados, oração por copos de água e qualquer outro tipo de objeto pessoal, receitas com três, sete, dez ou quarenta passos, campanhas disso e daquilo, etc. Dá para compreender, então, porque a maioria das igrejas e das religiões ignora a graça. Se a considerassem, o que restaria de todos os esquemas tão bem montados? Onde ainda aferir lucro? Como conseguir status, poder, fama e influência?

Compreender a graça significa dar-se conta de que a coisa começa com arrependimento. Uma mudança na trajetória. A graça, salvo raras exceções, me deixa no anonimato. A unica honra está em servir por amor. Quando bem compreendida, a graça gera um suspiro. É o suspiro daqueles que de repente sentem-se aliviados. Sem qualquer preocupação em ter que competir ou julgar, sem precisar mais agradar a Deus para aplacar a sua ira com sacrifícios e ofertas, sem nenhuma necessidade de auto-afirmação, sem ser pressionado pela exigência de mais e mais boas obras para comprar um além melhor... O agraciado está livre para viver uma vida de gratidão. E, a consciência da gratidão pode gerar aquilo que nenhuma representação religiosa é capaz: pessoas que vivem em resposta e não como quem precisa conquistar. Para compreender isso, pense em como nós costumamos agir quando sentimo-nos gratos. É bem diferente do que quando precisamos de estratégias para conseguir algo de alguém. Se nós precisamos de ajuda para tantos coisas, o que nos faz acreditar que não precisaríamos justamente naquilo que é mais fundamental em nossas vidas?

domingo, 11 de setembro de 2011

A Graça Não Reconhece Outros Mediadores

Paulo exorta o jovem Timóteo a testemunhar do Senhor "segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus" (2 Timóteo 1. 8-10). Inúmeros versículos do Novo Testamento revelam que os autores estavam preocupados em exortar as igrejas a que permanecessem na graça. A mensagem a ser anunciada deveria ser a mensagem da graça de Deus. Isso porque a graça é diferente de tudo aquilo que as religiões costumam ensinar.
Se a graça ignora os méritos e os sacrifícios, ela também elimina a necessidade de qualquer outro mediador entre Deus e os seres humanos. Pois se há algum mediador, este é Cristo. Os discípulos Pedro e João, quando presos e interrogados diante do sumo sacerdote da religião predominante em sua época, declararam: "Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12). Com isso, eles estavam não somente declarando que Jesus era santo ou algum líder ousado que desafiou os poderes instituídos. Eles estavam certos de que Jesus Cristo era o Filho de Deus, único sem pecado, capaz de pagar o preço pelo pecado da humanidade.
Qualquer resgate que alguém fizer hoje na tentativa de instituir outros meios de salvação, parte da ignorância completa a respeito do sacrifício de Cristo. Pois "assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos" (Romanos 5. 19). A graça elimina a figura do guru. A graça permite livre acesso ao Pai. Com a graça, fica eliminada a necessidade de sacerdotes intermediários. A religiosidade que depende dos gurus, dos super-pastores, dos intermediários, vai se sentir profundamente ameaçada pela graça. A religião dos que se instituem a si mesmos como profetas, apóstolos, patriarcas, bispos, homens ou mulheres ungidos, pastores da oração forte, etc., devem ser vistos com discernimento e sabedoria. Pois o pecado nos embriaga a ponto de cegar-nos. A sedução do dinheiro e do poder facilmente podem levar líderes religiosos a usurparem o lugar que pertence somente a Deus.
Compreender a graça leva a uma "religião" de pessoas libertas: livres da necessidade de competir; livres da tentação de se colocar como juiz da vida dos outros; livres do orgulho e da vaidade espiritual; livres da auto-suficiência; livres da necessidade dos próprios méritos; livres da necessidade de apresentar sacrifícios e; livres dos gurus intermediários. Porque a graça põe abaixo tudo isso. Definitivamente, a graça é um péssimo negócio para a religião de mercado. E, por isso, a graça não encontra espaço no discurso daqueles que desejam fazer da religião um negócio lucrativo ou um trampolim para o poder.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Graça Ignora os Sacrifícios

Ao lermos o Antigo Testamento, na Bíblia, nos deparamos com um fato que pode soar estranho para os nossos dias. O povo de Israel tinha como hábito sacrificar animais para obter perdão pelos seus pecados. Deus alertou: "não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá" (Gênesis 2.17). Séculos depois o Apóstolo Paulo apenas relembrou que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23). O sacrifício de animais, portanto, era uma maneira de o povo expiar os seus pecados. A nossa rebelião e desobediência têm como consequência a morte. Ao sacrificar um animal eles estavam lembrando isso. Essa 'disciplina', digamos assim, ajudou a preparar o caminho para algo maior e definitivo que Deus faria na história.

Eis a essência do Evangelho: "Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Assim como um animal era morto no lugar de quem realmente pecou, Deus envia o seu próprio filho, Jesus Cristo, que morre definitivamente pelos pecados da humanidade. Esse sacrifício tem dimensões cósmicas e nos reconcilia novamente com Deus. Cristo morre a nossa morte para que possamos desfrutar com Ele  a vida na ressurreição. E, isso não é obra nossa, é dom de Deus.

Sem compreender ou não querendo aceitar isso, muitos tem preferido organizar os seus próprios caminhos religiosos em busca de alívio e sentido existencial. Daí nascem as religiões diversas. E, para daí surgirem os mais variados sistemas de exploração e manipulação foi um passo. Os projetos religiosos são arquitetados sobre esquemas de ofertas e sacrifícios. Para estes, a graça é um péssimo negócio. Todo e qualquer esquema religioso que se utiliza e se beneficia de rituais, sacrifícios e ofertas, terá que excluir a graça. Num contexto de exploração e fé mercantilizada, o Evangelho não é bem-vindo.

Lembremos o que aconteceu após Paulo anunciar o Evangelho em Éfeso: "Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinquenta mil dracmas" (Atos 19. 19). Sim, a graça elimina todo tipo de esforço humano que equivocadamente achamos necessário para obtermos bênçãos, favores e perdão da parte de Deus. Logo, aqueles que se beneficiam e lucram com os esquemas religiosos, não vão gostar que o Evangelho seja pregado (confira Atos 19. 24-28). A graça elimina a fonte de lucro daqueles que fazem da fé um negócio comercial. O mais importante, porém, é que a graça é libertadora. Deus está plenamente satisfeito comigo por aquilo que Jesus Cristo fez. Pois, por mim mesmo, nada poderia fazer e nem teria a oferecer senão a minha culpa e pecado. "Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?" (Romanos 8. 32).

sábado, 3 de setembro de 2011

A Graça Aniquila a Competitividade

Quem tem um mínimo de intimidade com a Bíblia sabe que ali a igreja não é um templo ou um clube social. A primeira coisa que costuma vir à nossa cabeça ao escutarmos a palavra igreja geralmente está relacionado a um tipo de prédio, algum programa ou mesmo a figura de um padre ou pastor. No entanto, a imagem bíblica utilizada para igreja é a de um corpo vivo. Um sistema orgânico onde as pessoas são os membros. Em nosso corpo, cada membro possui uma diferente finalidade. O apóstolo Paulo expressa isso assim: "Cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada" (Rm 12.4-6). Aquilo que somos e o que temos é obra da graça de Deus. Se a igreja é, portanto, um corpo formado por pessoas comuns, ela não é perfeita. Porém, aqueles que começam a compreender a graça imerecida de Deus, compreendem-se como parte deste corpo apesar de suas imperfeições. O segredo da igreja, portanto, não está na perfeição ou aparente santidade de seus membros. Mas, na humildade, auto-conhecimento, consciência do pecado e, principalmente, na certeza do perdão e do amor de Deus. É isso que nos liberta para também amarmos e perdoarmos o próximo. Alguém que se considera perfeito não se sentirá bem na igreja, pois olhará para os lados e enxergará apenas pobres pecadores que nada podem oferecer a Deus, a não ser a sua culpa. Numa igreja composta por pecadores encontraremos os mais variados tipos de imperfeições e atitudes nem um pouco nobres às vezes. O problema é quando a pessoa perde a consciência do pecado, tornando-se, assim, incapaz de reconhecer o seu erro e arrepender-se. Esse alguém acaba por tornar-se impossibilitado de receber perdão. Afinal, ela não reconhece em si nada que precise ser perdoado. O orgulho e a vaidade são os maiores sintomas de que somos pecadores. Assim como os membros do nosso corpo não competem entre si, seja por destaque, força, vaidade e etc, também a igreja é desafiada a viver em espírito de cooperação. Isso fica claro quando encontramos na Bíblia inúmeras exortações sob a expressão "uns aos outros". Também nas diversas palavras de instrução, conselho, repreensão e alertas como: "Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem" (Efésios 4. 29). A graça de Deus é, portanto, ilimitada. É super abundante. Por isso, todo espírito de competição entre os agraciados soa ridículo, sem sentido. Não precisamos competir por aquilo que nos é dado graciosamente. Assim como não podemos conquistar aquilo que não nos é dado como um prêmio. O prêmio é algo conquistado por méritos (honra ao mérito). A graça desconhece medalhas e troféus. Não faz sentido disputar com alguém por aquilo que eu já tenho.

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