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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Porta de Wittenberg



















No século XVI não existia internet, muito menos sites e blogs. Na verdade, Gutenberg tinha acabado de inventar a imprensa de tipos móveis no século anterior. A partir daí a publicação de livros em maior escala e a um preço menor mudou para sempre a estrutura da sociedade. Com a queda de até 400 vezes no preço dos livros, a vida intelectual não era mais domínio da igreja e da corte. A alfabetização tornou-se uma necessidade da vida urbana. Um grande número de escritores, músicos, políticos, religiosos, cientistas, médicos e exploradores puderam transmitir seus conhecimentos e sua inspiração.
Foi no século XVI que um monge se incomodou com vários erros na igreja e lutou por reformas. A igreja (católica) era a guardiã da cultura ocidental. Durante a época medieval conquistou riquezas e autoridade sem precedentes. Além dos poderes políticos, o papa também detinha o poder maior – as chaves para o paraíso e o inferno. Um poder garantido, principalmente, porque a igreja detinha a informação, principalmente da interpretação da Bíblia Sagrada. Desiludido com a rigidez e controles da igreja, o monge Martinho Lutero começou a estudar profundamente as Escrituras e ousou questionar o sistema vigente. Seu profundo desejo por perdão levou Lutero a estudar a Bíblia onde compreendeu que o justo viverá por fé (Romanos 1. 17). Essa nova visão da graça levou Lutero a questionar especialmente a interpretação e o controle que a igreja tinha das Escrituras.
Uma das questões que mais incomodaram Lutero foi a venda das indulgências. Quem comprava uma indulgência das mãos de John Tetzel, adquiria a liberdade das conseqüências temporais e mesmo eternas do pecado. Foi então que Martinho Lutero decidiu que era hora de um debate maior em torno das questões. Escreveu suas 95 teses e no dia 31 de outubro de 1517 fixou-as na porta da Catedral de Wittenberg na Alemanha. Essa era a forma de expor os temas e iniciar uma discussão. Não se sabe quem, mas imediatamente alguém conseguiu uma cópia e as teses foram traduzidas do latim para o alemão e publicadas sendo distribuídas por todo país. Em um mês as teses de Lutero já circulavam por toda a Europa. Começava aí mais uma revolução para mudar a história. Numa época em que as informações eram dominadas e manipuladas por uma só instituição, uma porta e uma imprensa serviram de instrumentos para a reforma. A porta de Wittenberg foi o blog de Lutero para publicar suas idéias. Daí para frente, ninguém mais podia controlar a disseminação do texto e os debates gerados. Até hoje, nenhum blog gerou tantos comentários!

sábado, 24 de outubro de 2009

O Jesus de Cada Um

Em seu livro Ouça o Espírito Ouça o Mundo: como ser um cristão contemporâneo, o teólogo Anglicano John Stott dedica boa parte da introdução alertando sobre as tentativas de modernizar Jesus. Evocando uma pergunta do teólogo e mártir luterano Dietrich Bonhoeffer, Stott argumenta que "a tendência da igreja tem sido, em cada geração, desenvolver imagens de Cristo que se desviam do retrato pintado pelos autores do Novo Testamento". Cita ainda outro teólogo luterano, Helmut Thielicke: "Sempre e sempre de novo, a figura de Jesus tem sido terrivelmente amputada a fim de adaptar-se ao gosto de cada geração". Stott faz uma breve recapitulação histórica revelando os 'tipos' de Jesus que já foram (ou ainda são) retratados: o Jesus asceta; o Jesus, pálido galileu; Jesus, o Cristo cósmico; Jesus como o mestre do senso comum; Jesus, o palhaço; o Jesus Cristo superstar; Jesus como o fundador dos negócios modernos; o Jesus economista; o Jesus socialista; o Jesus revolucionário lutador da liberdade; o Jesus mágico. São tentativas que ilustram a tendência de moldar um Cristo que tenha apelo moderno. A pergunta de Bonhoeffer permanece mais do que nunca, inquietante: "quem é Cristo de fato para nós hoje?"
Nas últimas semanas muito repercutiu a declaração do presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva: "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão". Esse 'Jesus' de Lula é um político bastante identificado com a fama que a classe possui no país: alguém que faz concessões, que negocia tudo e com qualquer pessoa para atingir seus objetivos pessoais, alguém sem nenhuma ética, um típico representante do congresso ou do senado nacional. Lula, muito criticado por causa da declaração, reconstrói seu próprio cristo de modo a justificar suas decisões e comportamentos. Por mais que a declaração tenha gerado polêmica, ela revela uma tendência e prática mais comum do coração humano do que gostaríamos de admitir. O Brasil, o país do jeitinho, da lei de Gérson e da corrupção, vê crescer uma igreja que não 'incomoda ninguém'. Isso parece acontecer exatamente devido às alianças feitas com 'judas' em nome da aprovação popular, dos privilégios e das mazelas que queremos justificar. Lula confessou o seu Jesus. Edir Macedo tem confessado o seu. Também Silas Malafaia, R. R. Soares, o bispo Waldomiro, Marco Feliciano e tantos outros confessam o seu Jesus. Quem é Jesus Cristo de fato para nós hoje?
Eu preciso também admitir que muitas vezes confesso um Jesus idolatrado, desfigurado, amputado. Isso porque tenho meus próprios interesses, medos, insegurança e limitações que ofuscam o Jesus crucificado. O Jesus que negocia com Judas se desvia da cruz. Ele não está imbuído de um propósito maior. Ele prefere ouvir a homens do que a Deus: "Nunca Senhor, isso nunca te acontecerá!" (Mateus 16.22). Facilmente nos escondemos atrás de um Jesus criado á nossa imagem e semelhança para nos justificarmos de nossas mazelas e motivações mais sombrias. Assim como Lula, muitas vezes também prefiro o Jesus que se alia com Judas a ter que seguir o caminho da cruz. O Jesus brasileiro, da malandragem, que não quer 'pagar de otário'. E, vamos nós nos tornando cada vez mais parecidos com aquilo que idolatramos (Salmo 115. 8). Na política, nos negócios, nas igrejas, encontramos muito mais fariseus do que cristãos humildes e dispostos a reconhecer o seu pecado. Não há confissão, pois não há arrependimento. Ninguém mais admite que há algo do que se envergonhar. O Jesus pós-moderno é o Jesus de cada um, feito daquilo que valorizamos: tem boca , mas não fala; ouvidos, mas não ouve; olhos, mas não vê; mãos, mas não apalpa; pés, mas não anda; nenhum som sai de sua garganta (Salmo 115).
E, assim é o povo brasileiro, inclusive a maior parte dos cristãos. São a imagem daquilo que idolatram: mudos, surdos, cegos, paralisados, atrofiados... Sal sem sabor, luz escondida sob as abóbodas das bacias-templo. Infelizmente, algo natural em tempos onde "quem determina o produto da firma são os especialistas em marketing, ao descobrirem o que irá vender, o que o público irá comprar" (Stott). Vivemos o tempo dos produtos personalizados. E, o cliente tem sempre razão. Qual é o Jesus que serve para você? O Jesus bíblico, descalço, empoeirado, que tocava em leprosos e que repreendeu os próprios discípulos para seguir suas convicções, esse não 'vende'. O Jesus que prefere ser traído e morto em vez de dividir 30 moedas, esse não cabe nos nossos padrões de vida. O Jesus do advento e do natal que se aproxima, como seria recebido se nascesse entre os cães sarnentos, as crianças com piolhos, os desempregados e bêbados de nossas periferias?
Jesus sabe bem lidar com as oportunidades de aliança e a tentação do poder (Mateus 4). Ser cristão é seguir a Cristo e, isso exige humildade e conversão diária. Precisamos discernir entre forma e conteúdo, o essencial e o periférico. Finalizo com quem iniciei o texto. Nas palavras de John Stott: "O desafio que temos diante de nós é o de apresentar Jesus à nossa geração de tal forma que seja, ao mesmo tempo, histórico e contemporâneo, autentico e atrativo, novo no sentido de recente (neos), mas não novo no sentido de ser uma novidade (kainos)". Quem é Jesus Cristo de fato para nós hoje? O Jesus que se alia com Judas, ou o Jesus que ousa manter a integridade nem que para isso precise repreender duramente um discípulo e amigo muito chegado (Mateus 16. 23)?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Para pensar

"Em toda a região, os americanos afro-latinos pobres contrastam consistente e penetrantemente sua própria generosidade de espírito com o egoismo e a ganância daqueles que lhes são socialmente superiores"

(Do livro Améica Afro-Latina: 1800-2000 de George Reid Andrews)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Caminho da Justiça

A vida e ensino de Jesus foram marcados por práticas diárias que o destacaram como homem neste mundo. Aos seus seguidores, Jesus disse: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14. 15). Ele estava apenas desafiando os discípulos a viverem a exemplo do Mestre. Diferente do que muitos imaginam, Jesus sustenta e cumpre a lei de Deus: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra” (Mateus 5. 17 e 18). Os 10 Mandamentos nós os encontramos primeiramente no livro do Êxodo: 1) Eu sou o Senhor, seu Deus. Você não deve ter outros deuses além de mim; 2) Não abuse do nome do Senhor, seu Deus, porque o Senhor não considerará inocente quem abusar do seu nome; 3) Santifique o dia de descanso; 4) Honre o seu pai e a sua mãe; 5) Não mate; 6) Não cometa adultério; 7) Não roube; 8) Não fale mentiras a respeito do próximo; 9) Não deseje possuir a casa do seu próximo; 10) Não cobice a esposa ou o marido do seu próximo, nem as pessoas que trabalham com eles nem coisa alguma que lhes pertença.
Semelhante aos fariseus, nós poderíamos questionar: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?” Jesus sabe que nós não podemos guardar a lei tentando cumpri-la. Assim, Ele responde: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou” (João 6. 28 e 29). Não basta assumir o discurso ou tentar nos esconder atrás dos atos que a lei exige. Focar no fazer e no alcançar pode gerar uma religiosidade exterior. O esforço para parecer justo diante dos homens leva somente à hipocrisia. Somente um coração rendido àquele de quem a lei emana se realiza na essência daquilo que é marca no reino de Deus.
Será que alguém duvida de que se houvesse um mínimo de esforço para viver de acordo com os Mandamentos o mundo seria melhor? Então por qual razão não vemos esforços publicitários, programas políticos, campanhas na mídia sobre isso? O contrário acontece com mais freqüência. Vemos cada vez mais tentativas de ridicularizar Deus, o Senhor dos Mandamentos. O ser humano se envaidece e acredita que pode produzir progresso baseado em seu próprio entendimento. Enquanto as soluções forem paliativos em torno das causas, a raiz do problema permanecerá se fortalecendo. O próprio Jesus, que é admirado por bilhões de pessoas, aquele que é responsável por uma divisão na história entre Antes e Depois, não se desviou em nenhum momento da lei de Deus. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. Não haverá justiça sem que trilhemos o caminho da boa e preciosa lei de Deus.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Dom de Línguas

A ONU é a Organização das Nações Unidas que expressa o objetivo de manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos. Líderes de diferentes países se reúnem para construir um entendimento conjunto a fim de minimizar conflitos e alinhar interesses. A ONU possui um dos mais complexos e, talvez, melhor serviço de tradução do mundo. Há poucos dias o tradutor pessoal do líder líbio Muammar Kadafi teve de ser substituído devido à exaustão causada por acompanhar quase todos os 94 minutos ocupados no microfone da Assembleia da ONU em Nova York. Um intérprete sueco na União Européia disse numa entrevista que a tarefa de traduzir em simultâneo nas sessões parlamentares da UE é trabalho tão difícil, que exige 20 anos de experiência profissional. Acrescentou que ser tradutor é tão cansativo, que ninguém aguenta trabalhar mais do que meia hora de cada vez, por isso há sempre três intérpretes que se revezam.
A dificuldade de comunicação pode gerar conflitos. Muitas hostilidades provem da falta de comunicação entre os povos, que falam línguas diferentes e desconhecem a língua e os costumes dos demais grupos. Atualmente vemos em Honduras um conflito em que ambos os lados parecem irredutíveis quanto a uma possibilidade de negociação. Nesses momentos, por melhores que sejam os intermediários, intérpretes e equipamentos, não se consegue avançar rumo a uma solução pacífica. Isso, mesmo quando se fala uma mesma língua. Olhando para a Bíblia localizamos uma torre que simboliza o desejo por fama, soberania e poder. Revelam-se as motivações de um povo egoísta e orgulhoso: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra” (Genesis 11. 4). O resultado disso foi dispersão, desentendimento, cada um indo para um lado. A língua foi confundida e ninguém mais se entendeu.
Logo após a ascensão de Jesus aconteceu algo fantástico. Pessoas de diferentes lugares do mundo estavam reunidas. De repente os discípulos de Jesus começaram a falar e pessoas de várias nacionalidades e idiomas compreendiam o que estava sendo anunciado. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: “Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna?” (Atos 2. 7, 8). Nem mesmo a ONU ou a União Européia com seus modernos sistemas já presenciou coisa parecida. A intervenção restauradora de Deus pela ação do Espírito Santo gerando entendimento, proximidade, unidade. Egos inflamados, individualismo e sede por poder geram desentendimento e dispersão. Só o amor mediante milagrosa intervenção divina gera unidade e paz.

domingo, 4 de outubro de 2009

Adeus Mercedes Sosa

"Nesta data, na cidade de Buenos Aires, Argentina, temos que informar que a senhora Mercedes Sosa, a maior artista da Música Popular Latino-americana, nos deixou", afirmou sua família em uma nota. "Haydé Mercedes Sosa nasceu no dia 9 de julho de 1935 na cidade de San Miguel de Tucumán. Com 74 anos e uma trajetória de 60 anos, ela transitou por diversos países do mundo... e deixou um grande legado", acrescentou a mensagem da família.

Clique Aqui para ouvir Eu só peço a Deus com mensagem final de Gandhi / Solo le pido a Dios con mensage final de Gandhi (por Beth Carvalho e/y Mercedes Sosa)


Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q’eu queria

Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria

Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente

Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda fome e inocência dessa gente


Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente


Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganando
Pra viver uma cultura diferente

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fé Crista e Cultura Contemporânea

O que é o Narcisismo?
Uma consciência psicológica preocupada com o ego. A expressão narcisismo tem origem na mitologia grega (Narciso). Freud usou o termo narcisismo para descrever o primeiro estágio da infância, no qual a criança ainda não possui senso de realidade além da sua própria existência. Seria a dificuldade de fazer distinção entre 'eu e você' ou entre o sujeito e o objeto.

Quais são as consequências do narcisismo?
1. Perda da historicidade e da dimensão comunitária;
2. Confusão em termos de identidade; dificuldade para distinguir as coisas e a si própriio em relação ao outro;
3. Surgimento de uma sociedade altamente consumista, voltada para o preenchimento dos anseios do eu;
4. Surgimento de um modo de vida em sociedade com ênfase na cultura terapêutica;
5. Surgimento de novos níveis de subjetividade nas artes, a realidade interna do eu passa a ser a realidade de significado e beleza.


Existe cura para o Narcisismo?
Não existe cura instantânea. A grande arma contra o narcisismo é a realidade, uma vez que o narcisismo é edificado sobre uma grande ilusão. Essa realidade consiste em: 1) perceber Deus como um outro o que nos leva a vê-lo como Ele é e a nos vermos como somos. Deus é o centro do universo e não o 'eu'. 2) Reconhecer não somos criadores de nós mesmos. Deus é criador que tudo o que existe. Somo criaturas e, fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. O afastamento de Deus faz com que eu perca a imagem dEle em mim. 3) Deus é triúno. Fomos criados para reproduzir a essência comunitária de Deus. Precisamos uns dos outros para obtermos uma representação sadia do 'eu'; 4) Mesmo sem entender como e por quê, devemos ser sensíveis à beleza a nossa volta. A beleza tem o poder de transpassar o eu aprisionado e nos conduzir de volta ao real.
A cura, portanto, está no resgate de uma cosmovisão cristã. Esta inclui a realidade de Deus, a realidade do ser humano, a realidade da comunidade e a realidade do belo.


Fonte: FELLOWS, Andrew. O Narcisismo Como Cosmovisão Dominante No Ocidente.



Na página 1
98 do livro Fé Cristã e Cultura Contemporânea lemos:

"Quando somos guiados por uma cosmovisão cristã, buscamos não só ter uma conduta ética, mas trabalhamos com o objetivo de abençoar toda a sociedade, cristãos e não cristãos. Nossos atos administrativos ou políticos, nossos planejamentos e elaborações, tanto no campo ideológico como no intelectual, para a concepção e construção de projetos, devem ser realizados a partir de uma perspectiva cristã, para que o Senhor Jesus possa reinar naquela área, e não nós mesmos ou nosso grupo"

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