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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Férias...

Ainda no oeste de Santa Catarina, hoje seguiremos para Luzerna e Tangará. Em Luzerna mora meu irmão e em Tangará minha irmã. Ficaremos por lá até o dia 09 de março. Nos dias de carnaval haverá uma programação organizada pelos jovens da Comunidade Luterana de Luzerna onde estarei palestrando.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Férias

Olá amigos e amigas que nos acompanham aqui No Coração do Pai. Como vocês devem ter percebido, estamos meio parados! É que depois do nascimento do nosso segundo filho, o Henrique no dia 26 de janeiro, resolvemos tirar alguns dias de férias. Estamos aqui nos meus sogros que moram em Cunha Porã - SC.
A residência fica a poucos minutos da cidade. Um tempo bom para descansar, no interior, curtir a chuva, o mato, o cantarolar dos pássaros, ler um pouco. Li em poucas horas a obra O Grande Abismo do C. S. Lewis. Recomendo!
Já levei bastante picadas de mosquitos capinando a beira da estrada para dar uma ajeitada no visual de chegada do sítio... rs... Lembrando os tempos quando cresci no interior lá no estado do Espírito Santo!
No último domingo também tive a oportunidade de compartilhar uma mensagem no culto da Igreja Luterana aqui da cidade (IECLB). Falei sobre Apocalipse, é claro. Uma mensagem de esperança!
A internet aqui não é lá essas coisas. Por isso não é muito fácil acessar e postar. Ficaremos por aqui até na próxima sexta quando partiremos para o município de Tangará, também em Santa Catarina.
A Sophia está curtindo bastante esses dias de liberdade no sítio do Vovô!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse

A abertura dos selos no livro de Apocalipse é uma demonstração simbólica da presença do juízo e da salvação de Deus na história da humanidade. A presença de Jesus na figura do cordeiro que abre os selos mostra que só ele possui a autoridade para tal. Os quatro primeiros selos revelam cavaleiros montados em cavalos de cores diferentes. Cada uma dessas cores tem um significado. As cores em Apocalipse correspondem ao caráter do cavaleiro.
Quando o primeiro selo é aberto uma voz ordena que o cavaleiro branco se revele. Este empunhava um arco, recebe uma coroa e cavalgava como vencedor determinado a vencer. Significa o espírito de conquista. Por causa da cor branca, alguns interpretam como se este cavaleiro fosse Cristo. Porém, não se trata de Jesus, pois este já está presente na visão na figura do cordeiro que abre os selos. Portanto, trata-se, aqui, de um cavalo branco diferente daquele que aparecerá em Apocalipse 19. 11, este sim, Jesus. Portanto, o cavaleiro branco representa o espírito de conquista sempre visto entre os poderosos da terra (reis, imperadores, governantes).
O segundo selo revela o cavaleiro vermelho. Este possui o poder para tirar a paz da terra. Com uma grande espada, simboliza a guerra. O vermelho lembra sangue. A seguir é revelado o terceiro cavaleiro. Mais um selo é aberto e o cavalo preto aparece com uma balança na mão. A balança simboliza o racionamento de alimentos, a fome. Quando da abertura do quarto selo, o cavaleiro amarelo (pálido) é revelado. Foi-lhe dado poder sobre um quarto da terra para matar pela espada, pela fome, por pragas e por meio dos animais selvagens da terra. Por isso esse cavaleiro representa a morte.
Existe um verdadeiro sensacionalismo em torno dos cavaleiros do Apocalipse. Muitos têm procurado uma interpretação bastante literal do texto. A nossa imaginação pós-moderna moldada pelos filmes de Hollywood e pelos vídeos-games rapidamente fantasia além daquilo que a Bíblia realmente diz. Na época da composição do livro de Apocalipse os cavalos, tanto no esporte como nas guerras, estavam muito presentes nas cidades do Império Romano. O cavalo branco geralmente pertencia ao rei e ia à frente, comandando os demais. Vejam que o cavaleiro branco é o primeiro a ser revelado. Ao se mostrar revela também aquilo que o segue: sofrimento, guerras, fome e morte. A sede por dominação, conquista e poder resultam em guerras. A guerra produz fome. A fome leva às pestes. Assim, todo poder contrário à vontade de Deus e que se opõe a Cristo, promoverá a injustiça, a opressão e a destruição. O livro de Apocalipse, porém, revela que nenhum poder está além da soberania de Deus.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Quarto Cavaleiro no Egito???

Nos últimos dias, alguns vídeos sobre um suposto aparecimento do 4º cavaleiro do Apocalipse entre as manifestações e conflitos no Egito tem gerado inúmeros acessos à internet. O fato aconteceu justamente quanto estamos tratando do livro de Apocalipse aqui no blog.
Confira e tire as suas conclusões:

Os Selos do Apocalipse

O sexto capítulo do livro de Apocalipse apresenta a abertura dos seis primeiros selos. O relato da abertura do sétimo selo encontra-se mais adiante, no capítulo oito. Na época que João redigiu o Apocalipse os selos já eram utilizados no sistema de correspondência dos romanos. O selo representava um lacre inviolável. Ainda hoje sabemos muito bem qual a importância de um lacre. Uma vez rompido, significa que o produto pode ter sido corrompido e, o que é mais grave, por alguém que não tinha a autoridade para tal. Na antiguidade romana, o selo ou lacre marcavam a propriedade e, consequentemente, identificava quem tinha autoridade para abri-lo. Assim, o lacre garantia o sigilo e a proteção do conteúdo. Os testamentos, por exemplo, eram selados com sete selos. Por isso, quando João viu "na mão direita daquele que está assentado no trono um livro em forma de rolo escrito de ambos os lados e selado com sete selos", ouviu logo a seguir "um anjo poderoso, proclamando em alta voz: 'Quem é digno de romper os selos e de abrir o livro?'" (Apocalipse 5.1 e 2).
Muitas vezes a nossa tentação é responder a esta pergunta do anjo. Não o fazemos explicitamente. Porém, sempre que nos deparamos com as tantas tentativas de interpretação que procuram descrever detalhadamente os significados do livro de Apocalipse, é como se estivéssemos diante de alguém que respondeu ao anjo: 'Eu!' A tentação é a de querer saber mais do que o próprio João. O simples exemplo de como os selos eram utilizados na época do Império Romano já nos deveria alertar sobre tantas outras questões históricas e culturais que precisamos considerar para um bom entendimento da mensagem apocalíptica. Trata-se de um princípio que vale para toda a Bíblia.
Na verdade, nem mesmo João é aquele que tem a autoridade para abrir os selos. Ele apenas observava enquanto o cordeiro abria os lacres (confira Apocalipse 6.1). E, quem é o cordeiro? De acordo com a tradição bíblica, o cordeiro é identificado com Jesus Cristo (João 1. 29 e 36; Atos 8.32; I Pedro 1.19). Portanto, é ele o único com autoridade para abrir os selos. João recebe apenas aquilo que o cordeiro permite ser revelado. Na verdade, após a abertura de cada selo, aquilo que é revela para João é bastante enigmático para nós hoje. Inúmeras interpretações já foram dadas aos quatro cavaleiros, por exemplo, que surgem à medida que cada um dos primeiros quatro selos vai se abrindo. No entanto, o que permanece é muito mais mistério do que conclusões dignas de crédito.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Que Você Acha?

Uma das mensagens que praticamente desapareceu no anúncio das igrejas evangélicas nos últimos tempos é aquela que fala sobre a volta de Jesus Cristo. Talvez seja o reflexo de um mundo imediatista e materialista que, cada vez mais, vem perdendo a dimensão do eterno. Na busca desesperada por se viver tudo hoje, aqui e agora, as pessoas cada vez menos dão importância para o amanhã. Sem esperança a humanidade também evita os assuntos que lembrem o fato de que um dia terão que encarar a morte. A morte é cada vez mais evitada, escondida, prorrogada. A ressurreição vem deixando de fazer parte das perspectivas humanas. Para a Igreja de Corinto Paulo escreveu que “se os mortos não ressuscitam, ‘comamos e bebamos, porque amanhã morreremos’. Não se deixem enganar: ‘As más companhias corrompem os bons costumes’” (I Co 15. 32). Poderíamos nos perguntar quem ou o quê vem nos corrompendo?
Um dos livros bíblicos mais lembrados quando se fala na volta de Cristo ou no final dos tempos é o Apocalipse. A questão em Apocalipse é a grande confusão, os mitos, o sensacionalismo que se criou em torno desse livro. Hoje é fácil ouvir nas igrejas coisas sendo repetidas como verdades, mas que sequer encontramos no livro do Apocalipse. Livros e filmes ajudam a aumentar ainda mais a confusão. Poucos separam hoje o que é realidade daquilo que é ficção. Identificar o que é de fato autoria bíblica e o que é devaneio da cabeça de autores e diretores bem como de líderes religiosos inescrupulosos ou desavisados, exige um pouco de estudo e discernimento.
Depois da mensagem às sete igrejas, o livro do Apocalipse apresenta um simbolismo com figuras e personagens que podem amedrontar. Isso se acentua ainda mais quando não nos preocupamos em obter um conhecimento mais integral da Bíblia. A literatura de linguagem fácil e romanceada bem como os filmes com todas as suas imagens, suspense e ação, prendem muito mais a atenção das pessoas. E, é daí que muitos tiram as suas conclusões e elaboram as suas opiniões. O resultado é a perpetuação de um senso comum que vai gerando idéias tomadas como verdades sem que nos demos conta disso. Logo estaremos defendendo com unhas e dentes idéias e opiniões que sequer sabemos de onde vieram. E, o que é pior, não possuem nenhuma sustentação na realidade. O resultado final será uma crença popular distorcida e equivocada com relação à intenção original dos autores bíblicos. O que ajuda a explicar o tipo de igreja e de cristãos que muitas vezes não conseguem dar o testemunho que Jesus viveu e ensinou.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Efatá!

Os capítulos 2 e 3 do livro de Apocalipse apresentam sete mensagens para diferentes comunidades cristãs da região da Ásia Menor. São palavras específicas para diferentes igrejas que têm, cada uma delas, as suas particularidades. No entanto, um refrão se repete para todas elas: "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas". O Espírito Santo de Deus fala na congregação. Mas, nem tudo que é falado no âmbito da igreja é a voz do Espírito. João já alertava sobre isso em outra carta: "Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo" (I João 4.1). Jesus disse que "aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz" (João 8.47).
É muito fácil falar. Muitos estão falando. Existem inúmeras vozes reivindicando o tempo todo a nossa atenção. Na verdade, vivemos uma época saturada de ruídos. Sequer conseguimos mais conviver com o silêncio. A pergunta instigante aqui é: de tudo o que temos ouvido, o que realmente escutamos? Nossa vida geralmente é moldada e dirigida pelas vozes que temos escutado. O ser humano é influenciável.
O apelo de Deus no livro de Apocalipse é fruto do seu amor. Nem sempre o amor é demonstrado com palavras brandas e afáveis. O ser humano rebelde se faz de surdo para aquilo que não deseja ouvir. Essa é mais uma daquelas coisas que aprendemos já quando crianças. Quem nunca ouviu algo parecido com um 'mas porque você não me escuta, menino!?'? Como o apóstolo Paulo já chamava a atenção, preferimos escolher mestres para nós mesmos que nos afaguem a coceira dos ouvidos. E, assim, "se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos" (2 Timóteo 4. 3, 4). Podemos alegrar-nos por ainda vivermos no tempo da graça! A mão de Deus permanece estendida! E, sua voz audível! "Por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem" (João 18.37). Palavras de Jesus Cristo.
Sempre de novo precisamos do milagre realizado por Jesus com aquele surdo relatado no Evangelho de Marcos: "Jesus colocou os dedos nos ouvidos dele (...). Então voltou os olhos para os céus e, com um profundo suspiro, disse-lhe: 'Efatá!', que significa: Abra-se" (Marcos 7. 33, 34). Deus continua falando. Deixemos que Cristo abra os nossos ouvidos. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz...

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