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quinta-feira, 26 de junho de 2008

A Palavra Jamais Passará

O verdadeiro jejum (Isaías 58)

“Grite alto, não se contenha!

Levante a voz como trombeta.

Anuncie ao meu povo a rebelião

dele,

e à comunidade de Jacó, os seus

pecados.

Pois dia a dia me procuram;

parecem desejosos de conhecer

os meus caminhos,

como se fossem uma nação

que faz o que é direito

e que não abandonou

os mandamentos do seu Deus.

Pedem-me decisões justas

parecem desejosos

de que Deus se aproxime deles.

‘Por que jejuamos’, dizem,

‘e não o viste?

Por que nos humilhamos,

e não reparaste?’

Contudo, no dia do seu jejum

vocês fazem o que é do agrado

de vocês,

e exploram os seus empregados.

Seu jejum termina em discussão e

rixa,

e em brigas de socos brutais.

Vocês não podem jejuar como

fazem hoje

e esperar que a sua voz seja

ouvida no alto.

Será esse o jejum que escolhi,

que apenas um dia o homem se

humilhe,

incline a cabeça como o junco

e se deite sobre pano de saco e

cinzas?

É isso que vocês chamam jejum,

um dia aceitável ao SENHOR?

“O jejum que desejo não é este:

soltar as correntes da injustiça,

desatar as cordas do jugo,

pôr em liberdade os oprimidos

e romper todo jugo?

Não é partilhar sua comida

com o faminto,

abrigar o pobre desamparado,

vestir o nu que você encontrou,

e não recusar ajuda ao próximo?

Aí sim, a sua luz irromperá

como a alvorada,

e prontamente surgirá a sua cura;

a sua retidão irá adiante de você,

e a glória do SENHOR estará

na sua retaguarda.

Aí sim, você clamará ao SENHOR,

e ele responderá;

você gritará por socorro, e ele dirá:

Aqui estou.

“Se você eliminar do seu meio

o jugo opressor,

o dedo acusador e a falsidade

do falar;

se com renúncia própria

você beneficiar os famintos

e satisfizer o anseio dos aflitos,

então a sua luz despontará nas

trevas,

e a sua noite será como

o meio-dia.

O SENHOR o guiará constantemente;

satisfará os seus desejos

numa terra ressequida pelo sol

e fortalecerá os seus ossos.

Você será como um jardim bem

regado,

como uma fonte cujas águas

nunca faltam.

Seu povo reconstruirá as velhas

ruínas

e restaurará os alicerces antigos;

você será chamado reparador de

muros,

restaurador de ruas e moradias.

“Se você vigiar seus pés

para não profanar o Sábado

e para não fazer o que bem quiser

em meu santo dia;

se você chamar delícia o Sábado

e honroso o santo dia do SENHOR,

e se honrá-lo, deixando de seguir

seu próprio caminho,

de fazer o que bem quiser

e de falar futilidades,

então você terá no SENHOR

a sua alegria,

e eu farei com que você cavalgue

nos altos da terra

e se banqueteie com a herança

de Jacó, seu pai.”

É o SENHOR quem fala.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Eleições 2008

Palavra aos Candidatos

Assim como me dirigi aos eleitores, o faço agora aos candidatos a prefeito e vereadores. Façam uma campanha responsável! Mostre que você realmente pensa na população da tua cidade antes mesmo de tomar posse. Não gaste dinheiro com cartazes, santinhos e cabos eleitorais agitando bandeiras esdrúxulas importunando os motoristas nas sinaleiras. Não contribua para sujar ainda mais as ruas da cidade. Evite a poluição sonora com carros de som que só tiram o sossego da população. Poupe os nossos ouvidos daquelas típicas ‘músicas’ óbvias e de extremo mau gosto. Não perca o seu tempo com promessas que você não pode cumprir. Não perca tempo também prometendo aquilo que você já sabe que não vai cumprir. Evite passeatas e correrias onde dá para no máximo apertar a mão de algumas centenas de pessoas. Poupe-se das cenas patéticas que possam render fotos e imagens onde você aparece abraçando velhinhos e pegando crianças no colo. Teu sorriso amarelo te denuncia. Se não puder ser autêntico procure descobrir qual é a tua real vocação. Pare um pouco e reflita: quais são as reais motivações que te levam a concorrer nessas eleições?

Evite os clichês tão manjados das campanhas eleitorais. Use a criatividade. Saia às ruas, encontre as pessoas, ouça aquilo que elas têm a dizer. Até o dia das eleições os senhores têm bastante tempo para isso. Ande mais a pé. Freqüente locais públicos. Esteja sinceramente interessado no bem comum. Procure identificar os dilemas reais da população. Pense mais nas pessoas do que no dinheiro que pode ganhar se eleito.

Aproveite o horário de propaganda gratuita no rádio e na televisão para te tornar conhecido. Apresente-se, conte a tua história, manifeste a tua proposta, exponha as tuas idéias. Evite entrar na onda das acusações e troca de insultos com outros candidatos. Se todos desejam o bem do povo, o inimigo real são todos os problemas que assolam a cidade. Procure ter clareza quanto aos verdadeiros alvos a serem atacados. Mas, cuidado, não basta apontar os problemas. Isso é a coisa mais fácil de fazer. As dificuldades, problemas e desafios estão todos bem à nossa frente. O que a cidade precisa e a população clama é por soluções. Quais são as tuas propostas? E, como pretende implementá-las?

Se for imprimir algum material, limite-se a um relato breve da tua história, apresente as tuas idéias e propostas. Procure conhecer e divulgar também o teu partido político. Ajude o eleitor a conhecer os princípios dos partidos para que a escolha dos candidatos não seja meramente personalista. Tenha clareza quanto ao que deseja fazer se eleito e como pretende contribuir de fato para o bem real de toda a cidade e seus habitantes.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Eleições 2008

Palavra ao Eleitor

Mais um ano de eleições municipais. Quero arriscar-me a contribuir com algumas reflexões e sugestões ao eleitor. Primeiro, não deixe de votar; Vote em pessoas conhecidas. Eleições municipais permitem isso. Se não conhece ninguém se esforce para conhecer, afinal, todos os candidatos vivem na mesma cidade que você. Caso algum candidato more em outra cidade, com isso já se desqualifica; Não vote em ninguém que prometa coisas grandes e genéricas como melhorar a educação, reduzir a criminalidade, acabar com a pobreza, resolver o problema da saúde e etc. Nenhum prefeito ou vereador vai poder cumprir esse tipo de promessa. Exija propostas concretas. Medidas simples, mas eficazes. Passos pequenos, mas realistas. Pergunte sempre Como e até quando.

Não vote em quem gasta dinheiro com faixas, cartazes e santinhos que servem apenas para sujar ainda mais as nossas ruas. Quem desperdiça dinheiro assim na campanha imagine o que não faz com o dinheiro público que deveria ser investido no bem da população!?; Não vote no político profissional. Aqueles que estão a 20, 30 anos no poder e nunca fizeram nada de significativo para a sua cidade. Basta olhar para a sujeira nas ruas, os buracos e falta de calçamento, esgoto correndo a céu aberto, etc. Será que o político profissional nunca viu nenhum desses problemas? Ou será que nunca ninguém reclamou sobre isso com ele? Ora, se nunca fez não será agora que vai fazer alguma coisa pela cidade.

Descubra quem banca as campanhas dos candidatos. Infelizmente, a maioria dos favoritos a vencer as eleições tem suas campanhas financiadas por empresários, investidores, grupos que vão cobrar o apoio depois. Por isso, temos os políticos com ‘rabo preso’. Não podem governar para o povo, mas apenas para beneficiar este ou aquele grupo com quem tem o conchavo. Não preciso nem dizer que este candidato deve ser rejeitado; Não vote num candidato só porque ele é da sua igreja, do seu clube ou da sua associação. O candidato que pede o seu voto com esse tipo de argumento já assinou seu atestado de incompetência; Não venda o seu voto. Caso algum político corrupto lhe ofereça algo pra obter o seu voto você já sabe como ele vai agir quando eleito: vai comprar tudo o que puder para chegar onde quer. Denuncie! Muita gente também vê na carreira política um meio para empregar familiares e parentes. Não vote promovendo o nepotismo!

Ah! Assista alguns programas do horário eleitoral gratuito. Mas, não acredite em tudo o que você vê ou escuta na mídia. Só lembrando que pelo Brasil afora grandes grupos de comunicação estão nas mãos de políticos. Também não vote em ninguém que você desconfie ter preparado o típico discurso que o eleitor quer ouvir. Por exemplo: alguém que leia esse artigo e venha querer ganhar o meu voto com um discurso que repete tudo o que eu escrevi aqui. E, não, eu não sou candidato! Mas, com certeza comparecerei às urnas.

sábado, 14 de junho de 2008

Navegar é Preciso...

As vezes, navegando por aí, encontramos coisas interessantes. Imagens que cativam ou despertam curiosidade. Textos profundos, outros nem tanto... Palavras com as quais acabamos nos identificando. Tem de tudo! Algumas dessas coisas queremos compartilhar com outros: 'olha aqui esse texto, dá uma lida!'

Despedidas necessárias

Ricardo Gondim

Posso até já ter aceitado, mas não tolero a idéia de voltar a subir num palco de show gospel. Já paguei o mico de dar uma “palavrinha” entre um artista e outro e depois me perguntar: “O que foi mesmo que fui fazer ali?”.

Criei verdadeira rejeição aos chavões que, nesses grandes espetáculos, presumivelmente exaltam a glória de Javé. Rostos pingando de suor e mãos levantadas pelo frenesi bem encenado de "levitas" sinceramente vazios, não me impressionam mais.

Tento, mas não consigo entender a utilidade das “marchas para Jesus”. Talvez sirvam para mostrar aos abutres políticos do país, o naco eleitoral que os apóstolos de plantão conseguem juntar. A bem da verdade, nessas marchas, os trios elétricos arrastam os crentes para um carnaval fora de hora. Podem atrapalhar o trânsito do sábado, mas a comunidade gay perceberá que os crentes são numerosos e igualmente espalhafatosos!

Já fui um pastor engomado, mas hoje desdenho dos ternos Armani, das abotoaduras de ouro, dos relógios cravejados de brilhante que compõem o kit dos "servos" de Deus que, com tique nervoso, ajeitam a gravata para mostrar como a “unção” lhes inchou o pescoço.

Rio sempre que me deparo com as estatísticas dos crentes. Li que um evangelista vinha conseguindo “ganhar” cem mil almas para Cristo por ano; determinada missão, que se notabilizou por mostrar o filme Jesus, “converte” dezenas de milhões por mês; um missionário alemão, que carrega a maior tenda do mundo pelo circuito africano, reporta números astronômicos; um pastor americano afirma ter vendido mais livros do que qualquer outro autor secular ou religioso em todos os tempos. Se der crédito, a população da terra já se converteu umas cinco ou seis vezes.

Suspeito dos testemunhos de milagre com o mesmo cuidado com que abro a carta que me diz que ganhei trinta quilos de ouro em um sorteio que nunca participei. Se todas as maravilhas propaladas nos programas de televisão e todas as intervenções sobrenaturais anunciadas no rádio acontecessem mesmo, certamente, a renda per capta da América Latina seria maior do que a da Suíça e a comunidade científica já estaria pesquisando o segredo do câncer erradicado entre os pentecostais.

Chega o tempo em que fases, processos e estações se encerram. Torna-se necessário se despir da antiga pele para se recobrir da nova. Quando dou as costas para muita coisa, pressinto a Terra Prometida além do rio que luto para atravessar.

Soli Deo Gloria.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Livres na Cidade

As nossas cidades carecem de homens e mulheres corajosos
que não temam denunciar a
injustiça

O texto de Atos dos Apóstolos (capítulo 19) nos diz que as miniaturas de ouro e prata do templo de Ártemis davam muito lucro na cidade de Éfeso. Você pode imaginar o lucro no mercado religioso hoje? Livros, CDs, Shows e eventos gospel, excursões à terra santa, todo tipo de badulaque, objetos e imagens sagrados que se vende... Tudo gira em torno da mesma coisa: dinheiro. E a opressão causada pela adoração ao deus mamom não fica só no contexto religioso: A indústria da camisinha lucra com a aids, a indústria farmacêutica lucra com as epidemias, a indústria da mídia lucra com a desgraça alheia, a indústria estatal lucra com os impostos, a indústria bancária lucra com os juros altos, a indústria varejista lucra com as compras a prazo, a indústria da moda lucra com o consumismo desenfreado, a indústria do tráfico de drogas lucra com o carnaval e a dependência, a indústria das drogas (lícitas ou ilícitas) lucra com o vício. A pobreza, a fome e a miséria rendem muitos votos. E assim, poderíamos enumerar uma infinidade de exemplos mais.

A opressão de uns poucos sobre a maioria do povo é uma realidade histórica. Por isso, quando o Evangelho libertador é anunciado, poderes se levantam, impérios sentem-se ameaçados, as fontes de lucro se vêem em perigo. Logo, surge a resistência, a mobilização contra o Cristo libertador. Tudo o que ameaça o deus mamom será combatido. E, não será muito difícil encontrar quem seja solidário nessa causa. Afinal, é uma indústria que alimenta a muitos. Ninguém gosta de ver a sua fonte de lucro ameaçado!

A mensagem do Evangelho desestabiliza. O reino de Deus vem com novos valores. Cristo confronta os sistemas dominantes e surge como ameaça aos poderosos, enganadores, exploradores, corruptos e mentirosos. Logo, a resistência ao Evangelho é algo praticamente natural. Basta olharmos para o nosso próprio coração e veremos como nós mesmos somos resistentes à graça de Deus. Lamentável é que haja tão poucos cristãos corajosos, íntegros e radicalmente comprometidos que façam a diferença na sociedade hoje.

As nossas cidades carecem de homens e mulheres corajosos que não temam denunciar a injustiça. Cristãos comprometidos que estejam dispostos a viver radicalmente os valores do reino de Deus. Discípulos que se deixam ensinar por Jesus Cristo e que dêem testemunho da graça e do amor de Deus. Homens e mulheres que não se dobram diante do deus mamon. Pessoas que humildemente se reconhecem pecadoras e ao mesmo tempo agraciadas pelo perdão divino. Cristãos que se compreendem livres. Uma liberdade que lhes permite optar por fazer a diferença.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Acidente na cidade...

Já que estamos falando da cidade ultimamente, não poderíamos fugir dos acidentes que cada vez mais fazem parte do cotidiano do urbanóide. Aliás, vocês tem notado como a questão do trânsito começa a dar seus sinais de caos também em Pelotas!?
Pois é, mas hoje, o acidente foi comigo. Minha segunda batida desde que dirijo. Mas, dessa vez pelo menos resta o consolo de que o responsável imediato não fui eu. Estávamos em três no carro. Graças a Deus ninguém se feriu. A motorista do outro veículo também nada sofreu. Resolvemos amigavelmente a questão ali mesmo e ela se comprometeu a assumir os custos dos danos causados. Melhor assim! Os estragos materiais são de menos. Como quebrou a barra de direção e, ao que parece, o eixo dianteiro, estou a pé. Mas, preciso retomar às caminhadas!
Lição disso tudo? Toda atenção no trânsito é pouco já que somente o carro que você dirige está sob seu controle. E, se beber, não dirija, se não beber, tome cuidado mesmo assim!

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