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sábado, 26 de julho de 2014

Embaixadores

Sal, luz, testemunhas, ministros da reconciliação, novas criaturas, embaixadores...! Eis o que é ser uma pessoa cristã! De acordo com o Apóstolo Paulo "a nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Filipenses 3:20). Não devemos, no entanto, confundir as coisas. Céu não é apenas uma realidade futura distante. O Reino de Deus já se faz presente. Existem outras forças nos persuadindo, tentando conquistar a nossa lealdade. Num mundo hostil o cristão é chamado a ser embaixador que vive segundo a vontade do seu Rei. "Um pouco de fermento leveda toda a massa" (Gálatas 5:9). Mesmo sendo um só, você pode influenciar todo um grupo!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Expectativas!

A frustração faz parte da vida de todos nós. No entanto, muitas de nossas frustrações resultam de expectativas fantasiosas que nós mesmos nutrimos a respeito de Deus, das circunstâncias e, especialmente, de outras pessoas.
Diante disso, lembrar das palavras do Apóstolo Paulo em Romanos 3:22-23 pode nos fornecer uma experiência reveladora: "Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Amar e servir nos libertam de frustrações que resultam de expectativas equivocadas. Somos livres para tomar iniciativas independentemente dos estímulos que recebemos "de fora". Não podemos exigir perfeição de pecadores que são falhos como nós também somos! Quando você descobre que alguém carrega um longo registro de falhas e pecados, isso não deveria surpreendê-lo. Os cristãos sabem que são falhos e imperfeitos. É por isso que Deus agiu conosco por pura graça e misericórdia.
Que tal substituirmos nossas exigências e frustrações por ações de graça e misericórdia para com os outros!?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Os Mapas, Os Caminhos, A Realidade...

No Salmo 43 encontramos o salmista fazendo um pedido: "Envia a tua luz e a tua verdade; elas me guiarão e me levarão ao teu santo monte, ao lugar onde habitas" (Nova Versão Internacional). As lamentações do autor, que já iniciam no capítulo anterior, parecem ser de alguém que não pode fazer a sua peregrinação costumeira ao monte sagrado onde os fiéis buscavam a presença de Deus. Algo o impedia, talvez um inimigo externo, algum conflito na região, quem sabe uma doença ou qualquer limitação física.
Vemos, então, uma alma aflita, melancólica, deprimida, triste, ansiosa por receber algum alívio e poder se preencher novamente de esperança na presença de Deus. Eugene H. Peterson, em sua versão (A Mensagem) deste capítulo traduz o verso 3 da seguinte maneira: "Dá-me tua lanterna e teu compasso, empresta-me um mapa, para que eu consiga encontrar o caminho do monte sagrado, o lugar da tua presença". O que lemos neste pedido traduz o desejo do salmista por ter os instrumentos corretos que possam guiá-lo à presença de Deus. Se imaginarmos que no antigo Israel esta presença de Deus estava sempre muito ligada a um local geográfico específico, então, a tradução de Peterson é correta. Numa linguagem ainda mais atual poderíamos dizer que o salmista anseia por um aparelho GPS que o ajudasse a encontrar o caminho para Deus. No entanto, foi inevitável deixar de notar a diferença de traduções.
Enquanto a "luz" e a "verdade" são coisas mais "internas", falar de mapas, compasso, lanterna e GPS nos remete aos aparelhos externos que manipulamos como manuais e fórmulas. Não há dúvidas de que nós, seres humanos, vivemos buscando pelas receitas e aparatos que prometem nos indicar as respostas e os caminhos mais fáceis! Não há nada de errado em buscar facilidades para os desafios do nosso dia a dia. É prudente se informar com mapas e até utilizar um GPS nas viagens, especialmente se não conhecemos o caminho e a cidade que queremos percorrer. No entanto, todos nós sabemos também que um mapa não substitui a experiência de ter percorrido pessoalmente uma rua, uma estrada, uma cidade. Há uma diferença entre o conhecimento que se baseia na experiência real e concreta e aquela adquirida somente por uma leitura e apreensão teórica.
Sabemos que Deus não está restrito à lugares sagrados. Conhecemos hoje a resposta de Jesus à mulher samaritana que perguntou sobre o lugar onde se deve adorar (João 4. 20-24). Se sabemos mesmo disso, se Deus não se encontra em lugares sagrados, em templos feitos por mãos humanos, se Ele não está em objetos, mantras, fórmulas e rituais sagrados, então, os mapas, as lanternas, os aparelhos de GPS e qualquer outro badulaque não é capaz de nos ajudar. Uma coisa é ter o mapa e tentar conhecer uma região por esta representação, outra coisa, é pisar o chão e observar as paisagens pessoalmente.
Nossos instrumentos são capazes de revelar sombras, retratar imagens, oferecer pistas, indicar caminhos. Temos também, para nossa vida devocional, a Palavra, as Escrituras que nos revelam a Deus e todo o seu amor. Mas, não confiamos nos meios em si. Não nos apegamos ao mapa como se isso já bastasse para podermos dizer que trilhamos o caminho e conhecemos a cidade. A rota espiritual de cada um não está em livros e manuais. Precisamos da fonte sem a qual nenhum mapa ou aparelho, por mais sofisticado que seja, pode ser feito. Pois estes, serão sempre o esforço por reproduzir e retratar algo real e infinitamente maior.

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