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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Perspectivas

A vida venceu a morte!

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Após a morte de Jesus, o grupo dos onze discípulos ficou desorientado. Eles encontraram um lugar aparentemente seguro onde se esconderam para chorar seus medos e frustrações. Seu grande mestre sobre o qual depositaram tantas expectativas estava morto. Eles haviam passado três anos aprendendo com Jesus. Foram alertados sobre tudo o que deveria acontecer. Jesus os considerava seu grupo de amigos. No entanto, eles estavam cegos. A realidade da morte levou-os a fechar-se em si mesmos. Morte pode significar desesperança, planos frustrados, fim. Convicções são abaladas, verdades são relativizadas, perspectivas são perdidas.

Após sua ressurreição, Jesus foi visto por várias pessoas. Entre elas Maria Madalena e alguns discípulos. A primeira coisa que essas pessoas queriam fazer após verem o Mestre vivo era contar aos outros a boa notícia. Quando Maria Madalena chega à sala onde estavam os onze acontece algo curioso: um choque entre a realidade do Cristo vivo com a realidade do Cristo morto. Imaginem a alegria e a empolgação de Maria! Chega correndo, gritando pelos amigos, mal se contém de euforia, quase não consegue falar de tão maravilhosa é a notícia! “Ela foi e contou aos que com ele tinham estado; eles estavam lamentando e chorando. Quando ouviram que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não creram” (Marcos 16. 10, 11). Logo em seguida outros dois amigos que também estiveram com o Cristo vivo chegam com a notícia: “mas também nestes eles não creram” (Marcos 16. 13).

No mundo e também na igreja encontramos dois tipos de pessoa. Aquelas que vivem pela perspectiva do Cristo vivo e aquelas que vivem pela perspectiva do Cristo morto. Num grupo há alegria, esperança, confiança, fé, determinação. No outro, há medo, choramingos, lamentação, incredulidade, cinismo, frustração. Estes dois mundos vivem se chocando. Sempre haverá aqueles que estiveram com o Cristo vivo e, empolgados vão contar aos outros a notícia. E, sempre o lamento e o choro vão atrapalhar os cínicos e frustrados de crerem. Estão por demais preocupados com a sua própria desilusão. Está tudo acabado! Estão loucos aqueles que cantam, dançam e encontram motivos para esperança e alegria!

O peso de morte que inundava a sala desvaneceu somente quando o próprio Cristo apareceu mais tarde. Jesus lhes censura a dureza do coração e a incredulidade. A vida venceu a morte! Embora ainda confusos, os discípulos sentem um alívio no ar. Podem novamente viver pela perspectiva do Deus vivo. Aquele grupo de chorões amendrontados sai pelo mundo e dá início ao maior empreendimento da história humana. Quanta diferença quando há uma mudança de perspectiva!

terça-feira, 22 de abril de 2008

"Pé de chimarrão"


Pois é, a curiosidade de um capixaba morando no Rio Grande do Sul para ver um pé da erva mate foi satisfeita em Santa Catarina. Aí estão as fotos... Foi no interior, municípios de Luzerna ou Água Doce.
Até lembra café quan
do está madurinho no pé! Prá beber ainda sou muito mais um café bem quentinho!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Planejar Não é Pecado

“sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas"
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Em Mateus 10 encontramos Jesus enviando os doze discípulos para anunciarem o Reino de Deus. Esse envio não acontece de qualquer jeito. Jesus dá instruções claras de como eles deveriam se portar e as estratégias que deveriam adotar. Os discípulos são orientados quanto à mensagem que devem anunciar, o público que devem abordar e a maneira como deveriam cumprir a sua missão. Até na maneira como deveriam proceder diante das resistências Jesus fornece orientações. Jesus chama discípulos que vão dar continuidade ao anúncio do reino. E, nesse empreendimento Ele orienta para que a igreja seja prudente: “sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas” (Mt 10. 16). Poderíamos dizer que Jesus envia os doze com um “produto” a oferecer, um “público alvo” a quem abordar e uma “estratégia” que dizia como eles deveriam proceder. Eles sabiam o quê, a quem e como.
Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança. Parte dessa semelhança está em nossa criatividade, em nossa capacidade e inteligência para planejar as coisas. Jesus mostrou-se simpatizante de um bom planejamento até mesmo ao falar do preço do discipulado: “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la?”; “Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com dez mil homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil?” (Lucas 14. 28 e 31). Verbos como assentar, calcular e pensar querem nos mostrar que não devemos nos precipitar. Nem mesmo Jesus que sabia todas as coisas e sendo o filho de Deus agiu sem pensar. Ele passava horas meditando e orando na presença do Pai.
Pouco depois, em Lucas 16, Jesus conta a parábola do administrador astuto. No verso 7 Jesus faz um elogio àquele administrador. Vejam que Jesus não elogia a sua desonestidade, mas, a sagacidade e sutileza com que agiu. Depois ainda acrescenta: “Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz” (Lucas 16. 8). Quem são os filhos da luz? Jesus está chamando a atenção aqui para o fato de que muitas vezes a igreja age com menos sabedoria do que o mundo que ela deseja alcançar. Ao enviar os discípulos Jesus inclui nas orientações: “sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas” (Mt 10. 16).
A falta de um planejamento sério e de projetos bem articulados é um dos entraves na missão da Igreja. Encontramos inclusive aqueles que chegam a considerar como pecado ou heresia grave falar em planejamento, estratégia e articulação nas comunidades cristãs. Porém, o próprio Cristo alertou sobre o que acontece quando agimos sem pensar e quando não temos clareza e planejamento para os objetivos: “se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele” (Lucas 14. 29). Nem Jesus e nem mesmo os discípulos querem ser motivo de chacota para o mundo. Porém, é isso que acontece quando agimos sem pensar. A Bíblia está repleta de exemplos de como Deus orientou o seu povo a planejar e agir com inteligência.
Algumas pessoas têm receio de planejar e fixar alvos por temerem o fracasso. Outras têm medo que dessa forma estariam fazendo o trabalho do Espírito Santo. No primeiro caso, falhamos por não confiarmos em Deus para fazer a sua obra. No segundo, falhamos por não compreendermos que Deus espera que colaboremos com a sua obra.
O que a igreja tem para anunciar hoje? A quem nós somos enviados a anunciar? E, como pretendemos fazer isso? Você, o seu ministério e a sua igreja são capazes de responder a essas três perguntas!?

terça-feira, 15 de abril de 2008

Assim na Terra Como No Céu

O grande desafio está em viver pela perspectiva do novo reino,
mesmo estando ainda no velho mundo
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A realidade do reino não depende daquilo que eu vejo, ou daquilo que eu sinto, nem mesmo daquilo que eu faço. O Reino de Deus é algo que Jesus Cristo iniciou. Deus continua sendo Deus apesar de mim e da igreja. A semente foi lançada, continua a ser lançada... Ela está encontrando solos férteis e receptivos. Também cai em solo rochoso, em meio às ervas daninhas, é devorada pelos pássaros a beira do caminho...
A semente que encontra terra fértil está crescendo. Os frutos já podem ser vistos. Aqueles que estão ocupados demais, ansiosos demais, preocupados demais, agitados demais, ou mesmo indiferentes, não podem ver. Tampouco podem contemplar. Não tem em que acreditar. Nada tem a esperar!
Como é triste viver sem a expectativa de algo mais, sem esperar a colheita, sem poder contemplar os campos, sem acreditar que algo fantástico e maravilhoso está acontecendo. Ignorantes quanto às infinitas possibilidades do reino de Deus, milhões vivem escravizados ao pecado. Indiferença, cinismo, ilusão, zombaria e alienação fazem do mundo um verdadeiro inferno. A filosofia do ‘salve-se quem puder’ é a marca. O desconhecimento quanto ao amor do Pai vai gerando seres humanos egocêntricos, mimados e carentes. Reproduzem para si um mundo que reflete o seu próprio vazio. Todos em busca de que prevaleça a sua própria vontade. Um reino onde todos desejam ser rei (ou rainha).
O reino de Deus tem súditos de um só Rei. Aqueles que esperam confiantes sabem que o reino está crescendo. Até as aves do céu podem aninhar-se à sua sombra. Muitos já vivem a realidade do reino de Deus. Compreendem as implicações práticas desse reino. Sabem da grande responsabilidade diante de Deus que é participar da expansão do reino. Além de um profundo sentido na vida, encontraram uma causa na qual vale a pena se engajar. O grande desafio está em viver pela perspectiva do novo reino, mesmo estando ainda no velho mundo. Eis o desafio da igreja: viver de tal modo que a vontade de Deus prevaleça sobre tudo e todos. Implantar o reino de Deus nos bairros de nossa cidade. Descobrir a vocação para a qual Deus nos tem chamado! O reino de Deus acontece com súditos humildes e fiéis que conhecem o Rei. Conhecer o Rei significa viver em obediência e serviço para que a Sua soberana vontade se faça na Terra como é no céu.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Teólogos!?

Já não bastasse a situação das 'igrejas' no Brasil, sempre pode piorar. Confira essa: Projetos reconhecem líder religioso como 'teólogo', mesmo sem curso
E eu achando que o Brasil deveria ter uma prova tipo OAB para o indivíduo poder ser teólogo em condições de abrir igreja CRISTÃ, seminário ou ser professor de qualquer curso de faculdade...!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Das notícias que nos chegam...


Eu quero registrar aqui o meu reconhecimento por aqueles que ainda chamam a atenção para os verdadeiros problemas que oprimem seres humanos neste mundo. Parabéns aos manifestantes pró-Tibete na França. Sem entrar no mérito da questão, as manifestações, no mínimo, deveriam servir de exemplo para o nosso comodismo diante dos big bobos e da alienação produzida por nossa mídia bobalizante. Um sinal de esperança no Brasil: Parabéns também aos alunos da UnB que protestam em Brasília pela saída do reitor da Universidade. Ser eleito democraticamente não significa ter a liberdade para fazer o que bem entende no cargo.

Precisamos de mais iniciativas que demonstrem o descontentamento contra a opressão e a irresponsabilidade dos gestores públicos diante das suas obrigações. Reconhecendo, no entanto, que mais do que manifestações nas ruas precisamos de atitudes e propostas concretas que sirvam de referencial para uma geração adestrada à base do plim plim...

E, lembrando sempre, a violência nunca deveria ser opção de caminho para chegar às soluções que buscamos.

Clique AQUI e leia o texto Os momentos de catarse e a mídia do jornalista Luiz Nassif.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um Novo Reino – Novos Valores

Os sinais do reino estão por toda parte

A parábola da semente em Marcos 4. 26-29 me faz pensar em três coisas: mistério, confiança e paciência. Fui levado para uma realidade onde o tempo passa lento. A pressa não faz sentido. Um lugar onde eu posso contemplar mais e fazer menos. Nada sai do controle, mas, não do meu controle, pois eu não preciso me preocupar com as rédeas. O reino de Deus é essa realidade onde existe alguém muito mais competente do que eu para cuidar de tudo. E, apesar de a minha participação no processo ser mínima, sou convidado para a festa da colheita. Sou bem vindo para saborear os frutos na sua imensa variedade de cores, sabores e aromas.

A parábola da semente me transporta para a realidade de uma vida simples. ‘Embora eu não saiba como...’ As coisas simplesmente acontecem e tudo faz sentido: “a semente germina e cresce”, “a terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga”, “Logo que o grão fica maduro, vem a colheita”. Tudo no seu tempo. Essa imagem me faz compreender melhor a oração do Pai Nosso e querer orar ‘Venha o Teu Reino, Senhor’.

Jesus é quem inaugura o Reino. Ele vem para espalhar a semente. Os corações humanos representam a terra. Se o solo for fértil, os frutos aparecerão no tempo certo. A vinda do Reino é inevitável. O potencial contido na semente desencadeia um processo que não pode ser mais impedido. Mesmo que aparentemente nada esteja acontecendo, mesmo que ainda não visualizemos muita coisa, o reino está em curso. A semente foi lançada, a planta esta crescendo, os frutos e os grãos amadurecem, o dia da colheita chegará.

Os sinais do reino estão por toda parte. Podem ser identificados por pessoas espiritualmente sensíveis. “Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita” (João 4. 35). A mensagem dos Evangelhos é a mensagem do reino de Deus. Um reino onde a vontade de Deus prevalece. Onde se alegram os humildes; aqueles que choram encontram consolo; os humildes são exaltados; os puros de coração vêem Deus; os pacificadores, os perseguidos, os famintos por justiça, os misericordiosos e aqueles que compreendem os valores do novo reino são bem-aventurados.

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