A vida e ensino de Jesus foram marcados por práticas diárias que o destacaram como homem neste mundo. Aos seus seguidores, Jesus disse: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14. 15). Ele estava apenas desafiando os discípulos a viverem a exemplo do Mestre. Diferente do que muitos imaginam, Jesus sustenta e cumpre a lei de Deus: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra” (Mateus 5. 17 e 18). Os 10 Mandamentos nós os encontramos primeiramente no livro do Êxodo: 1) Eu sou o Senhor, seu Deus. Você não deve ter outros deuses além de mim; 2) Não abuse do nome do Senhor, seu Deus, porque o Senhor não considerará inocente quem abusar do seu nome; 3) Santifique o dia de descanso; 4) Honre o seu pai e a sua mãe; 5) Não mate; 6) Não cometa adultério; 7) Não roube; 8) Não fale mentiras a respeito do próximo; 9) Não deseje possuir a casa do seu próximo; 10) Não cobice a esposa ou o marido do seu próximo, nem as pessoas que trabalham com eles nem coisa alguma que lhes pertença.
Semelhante aos fariseus, nós poderíamos questionar: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?” Jesus sabe que nós não podemos guardar a lei tentando cumpri-la. Assim, Ele responde: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou” (João 6. 28 e 29). Não basta assumir o discurso ou tentar nos esconder atrás dos atos que a lei exige. Focar no fazer e no alcançar pode gerar uma religiosidade exterior. O esforço para parecer justo diante dos homens leva somente à hipocrisia. Somente um coração rendido àquele de quem a lei emana se realiza na essência daquilo que é marca no reino de Deus.
Será que alguém duvida de que se houvesse um mínimo de esforço para viver de acordo com os Mandamentos o mundo seria melhor? Então por qual razão não vemos esforços publicitários, programas políticos, campanhas na mídia sobre isso? O contrário acontece com mais freqüência. Vemos cada vez mais tentativas de ridicularizar Deus, o Senhor dos Mandamentos. O ser humano se envaidece e acredita que pode produzir progresso baseado em seu próprio entendimento. Enquanto as soluções forem paliativos em torno das causas, a raiz do problema permanecerá se fortalecendo. O próprio Jesus, que é admirado por bilhões de pessoas, aquele que é responsável por uma divisão na história entre Antes e Depois, não se desviou em nenhum momento da lei de Deus. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. Não haverá justiça sem que trilhemos o caminho da boa e preciosa lei de Deus.
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