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domingo, 11 de setembro de 2011

A Graça Não Reconhece Outros Mediadores

Paulo exorta o jovem Timóteo a testemunhar do Senhor "segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus" (2 Timóteo 1. 8-10). Inúmeros versículos do Novo Testamento revelam que os autores estavam preocupados em exortar as igrejas a que permanecessem na graça. A mensagem a ser anunciada deveria ser a mensagem da graça de Deus. Isso porque a graça é diferente de tudo aquilo que as religiões costumam ensinar.
Se a graça ignora os méritos e os sacrifícios, ela também elimina a necessidade de qualquer outro mediador entre Deus e os seres humanos. Pois se há algum mediador, este é Cristo. Os discípulos Pedro e João, quando presos e interrogados diante do sumo sacerdote da religião predominante em sua época, declararam: "Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12). Com isso, eles estavam não somente declarando que Jesus era santo ou algum líder ousado que desafiou os poderes instituídos. Eles estavam certos de que Jesus Cristo era o Filho de Deus, único sem pecado, capaz de pagar o preço pelo pecado da humanidade.
Qualquer resgate que alguém fizer hoje na tentativa de instituir outros meios de salvação, parte da ignorância completa a respeito do sacrifício de Cristo. Pois "assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos" (Romanos 5. 19). A graça elimina a figura do guru. A graça permite livre acesso ao Pai. Com a graça, fica eliminada a necessidade de sacerdotes intermediários. A religiosidade que depende dos gurus, dos super-pastores, dos intermediários, vai se sentir profundamente ameaçada pela graça. A religião dos que se instituem a si mesmos como profetas, apóstolos, patriarcas, bispos, homens ou mulheres ungidos, pastores da oração forte, etc., devem ser vistos com discernimento e sabedoria. Pois o pecado nos embriaga a ponto de cegar-nos. A sedução do dinheiro e do poder facilmente podem levar líderes religiosos a usurparem o lugar que pertence somente a Deus.
Compreender a graça leva a uma "religião" de pessoas libertas: livres da necessidade de competir; livres da tentação de se colocar como juiz da vida dos outros; livres do orgulho e da vaidade espiritual; livres da auto-suficiência; livres da necessidade dos próprios méritos; livres da necessidade de apresentar sacrifícios e; livres dos gurus intermediários. Porque a graça põe abaixo tudo isso. Definitivamente, a graça é um péssimo negócio para a religião de mercado. E, por isso, a graça não encontra espaço no discurso daqueles que desejam fazer da religião um negócio lucrativo ou um trampolim para o poder.

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