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terça-feira, 22 de maio de 2012

Mais Um Esboço

A maioria dos textos postados neste blog foram originalmente publicados nas edições de domingo do Jornal Diário Popular de Pelotas. É geralmente na segunda ou na terça-feira que antecede o domingo em que este artigo é publicado, que eu tiro um tempo para escrever o texto. Nesta manhã de terça-feira em meu escritório ouço, como sempre, o barulho dos carros, pessoas indo para o seu trabalho, adolescentes passando em direção ao colégio, cachorros latindo ao longe, ruídos de obras em algum prédio ou residência na vizinhança. O sol ainda não surgiu e a cerração cobre a cidade. Sem muita inspiração, de repente, flagrei-me a pensar sobre o que faria alguém parar para ler mais um texto em meio a tantos outros que surgem diante de nós todos os dias. É desnecessário repetir que vivemos numa era da informação e que o Brasil é também um país plurirreligioso. Portanto, o que levaria alguém a, em pleno domingo, entre tantas possibilidades, diante de tantos textos e programas disponíveis, parar para ler aquilo que é somente mais um texto religioso?

Eu não faço a mínima ideia de quais seriam as respostas a esta pergunta. Posso supor algumas. Até porque, não posso imaginar por quem e onde este texto é lido. Sei de algumas pessoas, é claro. Mas, diferente de um blog, a interatividade com o texto impresso acaba sendo mais limitado. Embora o meu e-mail acompanhe o texto todos os domingos, são pouquíssimas as pessoas que fazem algum contato, seja para oferecer algum elogio, tirar alguma dúvida ou mesmo fazer qualquer crítica. Até mesmo aqui no blog os comentários são raros. Este “silêncio” é, por vezes, perturbador. Isso, talvez, porque acabo com a sensação de que estou falando sozinho. Não conheço ninguém que goste de falar sozinho. E, daí, para concluir com as perguntas que já apresentei acima é apenas um passo. Afinal, que diferença faz mais um texto entre tantos? Como eu não posso responder por aqueles que me leem ou, por aqueles que não me leem, vou falar um pouco sobre uma questão à qual eu posso responder: Por que eu escrevo e faço as outras coisas que faço?

Em primeiro lugar, eu acredito em algo. Sem acreditar ninguém ousaria oferecer nenhum discurso. Mas, ao mesmo tempo, isso não significa que acreditar é comprometer-se com uma verdade fechada, congelada, pronta. Como um ser humano falho e limitado, sou como um rascunho diante de Deus. Um esboço que sempre de novo precisa de correção. É assim, portanto, que eu escrevo. Não poderia ser diferente. Apresento rascunhos passíveis de correção sobre lições e experiências de vida que tenho experimentado na minha trajetória de fé. Certezas? Tenho poucas. Mas, aquelas que eu tenho, são suficientes para me fazer prosseguir. Deus me ama e tem cuidado de mim apesar de mim. E, lá fora, por todos os lugares, existem pessoas que podem encarar a vida por uma nova perspectiva a partir do momento em que se derem conta desta singela verdade! Por isso, continuo a falar, insisto em mais um texto. Para dizer novamente: Deus te ama... Mesmo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Devo lhe dizer, caro amigo, em se tratando de Diario Popular, que os teus textos (junto com as palavras cruzadas) e algumas fotos interessantes, constituem as poucas partes dignas de se recortar e guardar. O resto vira combustível de lareira e banheiro para o mascote.
Continue esboçando, no esboço está contida a expressão primeira da mão criadora.
niño

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