
Diante disso temos uma igreja sem identidade, superficial, sem impacto na sociedade. Quando muito, contribuem causando escândalos como frequentemente aparecem nos noticiários. As mensagens não desafiam a uma transformação de caráter, à ética e ao engajamento por um mundo melhor. Deus, Jesus e a Bíblia tornaram-se apenas palavras mágicas utilizadas para ordenar e determinar milagres de acordo com a vontade de cada um. Não se sabe mais o que é reverência, santidade ou autoridade. Explora-se o que já existe de pior no ser humano: cobiça, ganância e sede de poder. Diante disso, quero oferecer algumas dicas ou conselhos aos líderes que ainda sonham em edificar comunidades cristãs sérias.
1. Substituam o marketing, a internet e a televisão pela Bíblia. Estudem e formulem as suas própria conclusões. Paulo, o apóstolo, só tinha autoridade para pedir que a igreja o imitasse porque ele mesmo tinha consciência que era um imitador de Cristo. Leia menos livros sobre a Bíblia e tire mais tempo para ler a própria Bíblia.
2. Preste atenção às pessoas, ao contexto em que a sua comunidade está inserida. Valorize as particularidades, respeite a caminhada de cada um, deixe que a igreja cresça naturalmente e que a palavra de Deus seja a inspiração.
3. Conheça e deixe-se conhecer pelas pessoas. Não banque o super-crente que não passa por problemas. O caminho de Jesus foi um caminho humano, de fragilização e identificação. Jesus não andava em jatinhos, não tinha camarim e também não dependia de roupas de grife para se sentir importante.
4. Fuja das tentações: de ser famoso, de querer edificar uma igreja grande, do imediatismo, de ficar rico no ministério, de poder e do sexo. Tudo isso costuma andar junto. Uma coisa puxa a outra.
5. Ajude os ministros de louvor da tua igreja a compreenderem que unção e autoridade dependem muito mais de submissão, obediência, vida comunitária, oração e estudo da Palavra de Deus do que da participação em shows, workshops e congressos com cantores e bandas famosas. Ajude-os a compreenderem que o trabalho deles é um serviço cuja qualidade dependem 50% de inspiração e 50% de transpiração. O Espírito Santo não supre o desleixo, a falta de ensaio, estudo e preparo. Essa última parte vale também para os pregadores.
Um comentário:
Muitos tem usado a fé para alcançar seus objetivos, quer financeiros, quer emocionais (poder, aceitação). Infelizmente em nossa cultura fast-food alguns carentes cheios de ambiçoes aprenderam a realizar um teatro que atrai pessoas para seus planos.
O povo merece mesmo! Gostam de ser enganados e ter sua consciência abrandada. Que nosso Senhor tenha misericórdia e acorde esses cegos.
Aproveito para um convite para meu blog: http://filhoimperfeito.blogspot.com/. Abraço
Postar um comentário