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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Este Blog Repudia a Teologia da Prosperidade




Embora eu jamais tenha sido um adepto da tal teologia da prosperidade que tem entre seus maiores expoentes no Brasil Edir Macedo, R. R. Soares, Estevan Hernandes e, mais recentemente, Silas Malafaia, cansei só de ouvir, ver e testemunhar tantas asneiras e exploração da boa fé alheia...! Basta!

8 comentários:

Anônimo disse...

Aderindo a campanha!

RITA DE CASSIA disse...

O irmao foi muito feliz nesse comentario,e uma falta de respeito a palavra de DEUS,essas ofertas de curas e prosperidade,implantadas nessas igrejas.Esqueceram de pregar a salvaçao,o amor ,a vida eterna......Deus abençoi vc e sua familia.

BrUnO gOuVeA!! disse...

A teologia cristocentrica deu lugar a uma teologia imunda e mentirosa... que rasgou no meio hebreus cap. 11 A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE!

Anônimo disse...

Teologia: Uma matéria conforme conveniências

É muito comum ouvirmos e lermos currículos de algumas pessoas que colocam entre os seus “qualificativos” que têm curso de Teologia, formação em Teologia e até DOUTORADO em Teologia.

Grandes coisas.

Para quem não se dispôs a analisar esta questão com mais profundidade, vem a impressão de que esse suposto “doutorado” tem o mesmo valor e peso que um doutorado em Física, Química, Medicina, Eletrônica, Astronomia e várias outras matérias que, de fato, são matérias lógicas, de conceitos admitidos e inquestionáveis no grande universo.

O pior é que no Brasil andam falando em facilidades, para que os tais formados em Teologia possam ter acesso a situações onde devem ficar aqueles que têm formação em matérias úteis.

Mas Alamar, então você quer dizer que uma matéria que se propõe ao estudo de Deus, não é uma matéria útil? Isto que você está dizendo é uma blasfêmia, um desrespeito a Deus.

É o que, talvez, possa questionar alguém de visão estreita.

Por isto, façamos uma análise sobre a questão, para o raciocínio de cada um.

O que é Deus?

Para a maioria, a pergunta não pode ser feita desta forma e sim “Quem é Deus?”

Já começa a divergência por aí. Ao nos dirigirmos a Deus, com a pergunta “Quem é Deus?”, já começamos a estabelecer que ele é uma pessoa, um homem, o que estabelece, ao mesmo tempo, a sua antropomorfização. Pronto: defini então que Deus é um homem, como nós, com as nossas características, com o nosso formato e até com os nossos vícios e paixões. Os incontáveis formatos que, certamente, devem existir nos decilhões de outras estrelas e planetas, dispostos nas bilhões ou não se sabe quantos “lhões” de Galáxias não significam nada, tem que ser conforme a gente, aqui da Terra.

Conclui-se que a definição de Deus é formada conforme a visão e conveniência de cada um, principalmente das religiões, que são as congregações humanas que se acham proprietárias dele. Definir Deus é uma das formas mais claras do homem manifestar a sua presunção.

Daí conclui-se, por conseqüência, que os conceitos ensinados no curso de Teologia oferecido é estabelecido conforme a visão do segmento que o fez, conforme a cabeça das lideranças que o ministra. Portanto, não é uma matéria como a Física, por exemplo, que não tem como alguém, aqui no Brasil, fazer de uma forma e alguém, em algum país asiático, fazer de outra.

Por exemplo: A terceira Lei de Isaac Newton, que eu aprendi, é exatamente a mesma que é ensinada na França, na Turquia, no Japão, na Argentina e em qualquer lugar do mundo. Os conceitos de Kepler, Lavoisier, Pascal, Boyle e Mariotte, Ohm e outros são os mesmos. Se eu for chamado a dar uma aula de Física, em Sidney, na Austrália, não terá como ninguém levantar o dedo e contestar, dizendo que lá é diferente. Espaço será igual a velocidade vezes tempo, em qualquer lugar do mundo. Eu não posso inventar uma cinemática, uma estática e uma dinâmica, por exemplo, conforme o que eu achar melhor e mais conveniente. Seria chamado de maluco.

Anônimo disse...

continuação...

Mas Teologia não é assim.

Vamos analisar como seria um programa de curso de Teologia, feito por faculdades mantidas sob a orientação de diversos segmentos religiosos que a gente conhece.

Se for de orientação bíblica, por exemplo, certamente conceituará que Deus criou a Terra como o centro principal do Universo, há aproximadamente 6 mil anos, e que todas as estrelas que nós conseguimos ver brilhar, nos céus, foram criadas, depois da Terra e, obviamente, com objetivos de servirem como simples luzinhas para iluminar o nosso planeta, a noite. O Sol foi criado, também depois da Terra, também com objetivo de fazer existir o dia claro, embora se afirme que a noite e o dia foram criados antes dele.

Enfim, determinar-se-á que o homem foi criado conforme o relato da estória de Adão, Eva e a Cobra e que esse negócio de homem de Australopithecus, Neanderthal, Cro-Magnon, etc. é tudo conversa fiada e nada disto existiu, apesar da Ciência ter comprovado e da evidência mostrada por inúmeros fósseis.

Dinossauros não existiram, milhões de anos na Terra nunca existiram... enfim. O Deus será conforme aquela visão e pronto, ta acabo, ninguém discute.

Ensinam, obviamente conforme a Bíblia, que ele é Deus dos exércitos, de guerras, que destrói, que tem ira, ciúme, que se arrepende e que passa pessoas ao fio da espada, caso não sejam conforme querem os que acham que têm direitos exclusivos sobre a sua imagem.

É verdade. Na Terra tem várias pessoas que se acham donas exclusivas dos nomes de Deus e de Jesus. Impressionante, mas existem.

Se o curso de teologia for de orientação católica, por exemplo, a conceituação dele será conforme o dogma católico, a Bíblia adotada pela igreja católica e o catecismo católico. Mas, mesmo assim, teria variações se fosse estabelecido conforme a visão de vários papas.

Se fosse de um papa como, por exemplo, o João XXIII... me refiro ao João XXIII recente, maravilhoso, o Cardeal Ângelo Roncalli, o que sucedeu Pio XII e não aquele outro João XXIII (1410 a 1415) safado e sem vergonha, que era um pilantra de marca maior..., com certeza seria um Deus conceituado com valores em nível de um autêntico Deus, porque ele, era um homem bom; mas se fossem outros papas do passado, como vários assassinos e monstros que comandaram a mesma igreja, no passado, com certeza teriam que defender um Deus que permitiria envenenamento de pessoas, luxúrias, enriquecimento às custas do sacrifício das pessoas, torturas, assassinatos, etc...

Imaginem, por exemplo, um Teologia escrita sob a orientação do papa Gregório IX, por criaturas como o Tomas de Torquemada e toda aquela corja que instituiu a inquisição. Como seria a conceituação desse Deus?

Aí partamos para uma outra Teologia, mas esta conforme a orientação Protestante.

Seria uma só? Haveria uma unidade de pensamento? Claro que não.

Teria que ser uma teologia conforme a visão de cada igreja. Por exemplo: A Igreja Universal do Reino de Deus, que também tem curso de teologia, estabelece um DEU$ conforme a cabeça do Edir Macedo, ou seja: o importante é o que você tem e não o que você é. Teria que ser um Deus para lhe dar bens materiais e as pessoas poderem dizer: “Ele me deu este carrão aqui, esta casa bonita, esta empresa que está faturando muito...” enfim, um Deus que quer que eu ganhe dinheiro e tenha coisas materiais, sem relevância a valores espirituais. Um Deus que, inclusive, tem conta bancária e que condiciona a ajuda a você, conforme o montante de dinheiro das suas ofertas.

A igreja da bispa Sonia, chamada Renascer, certamente faria uma teologia diferente, conforme as conveniências dela e do “apóstolo” Hernandez.

A igreja do R. R. Soares, certamente, faria um DEUS que adora um envelopezinho.

Anônimo disse...

continuação...

Fomos informados de que há cursos de teologia hoje, com apenas 3 meses de duração, que faculta aos seus participantes afirmarem “Sou formado em teologia”.

Por outro lado, já tem outras igrejas, embora também protestantes, as chamadas históricas, que jamais admitiriam conceituar Deus assim e não o veriam da forma como o Edir Macedo, a bispa Sônia e seus discípulos vêem. O curso de Teologia seria bem diferente, apesar de todas elas se rotularem como Evangélicas.

A “Igreja Pentecostal Deus é Tremendo”, assim como a “Igreja Pentecostal cobra de Moisés, a que engoliu as outras”, se crescessem, o quanto cresceram estas citadas, certamente fariam uma teologia com um Deus Tremendo.

Os umbandistas, também, têm o seu curso de teologia, inclusive universitário. Obviamente conceituam Deus, ou Oxalá, conforme as suas visões.

Imaginem uma teologia feita pelos espíritas. Como conceituaria Deus?

Em princípio não admitiriam a pergunta “Quem é Deus?” porque partiriam do “Que é Deus?”, por sua vez já considerariam o Deus em nível de bilhões ou não se sabe quantos “lhões” de Galáxias, cada uma com também não se sabem quantos “lhões” de estrelas e planetas dentro, vários iguais a Terras, outros inferiores e outros superiores à Terra, mas tudo criação e administração dele. Não seria um Deus que teria a Terra como centro do universo.

Mas mesmo assim não haveria unidade não, porque alguns iriam achar que Deus nos colocou na Terra para sofrer, para pagar coisas, partindo de um princípio que o sofrimento é a condição “sine qua non” para a evolução. Aí seria, também, um Deus conforme a cabeça de alguns.

Agora partamos para o outro lado da Terra.

Imaginem uma teologia feita conforme a cabeça do mundo muçulmano, que também é monoteísta, acreditando também no Deus único que criou a Terra.

O nome não é Deus, é Alá. O seu principal emissário à Terra não teria sido Jesus e sim Mohamed, ou Maomé.

Também não teria unidade nenhuma, posto que existem enormes diversidades de pensamentos, como existem no cristianismo.

Alguns o definiriam como um Deus que, certamente, tem, no “céu”, algum local onde ficam alguns “lhões” de mulheres, VIRGENS, exatamente, com virgindade, hímen e tudo, esperando a chegada de um muçulmano, homem, que acabou de morrer e que chegaria lá, com direito a consumir 70 delas, cada um. Certamente esse Deus deveria ter lá algum espírito superior, ginecologista, para conferir se as mulheres eram virgens mesmo, para esperarem pelos homens quando lá chegassem.

Mulher aqui, quando morresse, não teria direito nenhum, porque o Deus conceituado não é muito simpático a mulher, posto que ela nada mais é do que um simples objeto de uso masculino.

Imaginem uma faculdade de teologia fundada pelo Bin Laden. Como seria a conceituação desse Deus? Seria o mesmo Deus que tem uma simpatia toda especial por Israel, como é o Deus da Bíblia? Pelo contrário, seria um Deus que teria ódio mortal por Israel e pelos Estados Unidos.

Enfim, Deus é uma coisa usada pelas religiões, como um produto que pode ser embalado e vendido conforme as conveniências de cada uma.

Fala-se muito em seriedade ao se referir a ele e até em temor a ele, mas, na verdade, há mesmo é muito desrespeito a ele. Imagine se ele ficasse com raiva mesmo e castigasse de verdade as pessoas que não o consideram, como ele realmente deve ser.

Felizmente o seu nível é tão grande, tão além da capacidade de percepção humana, que ele compreende quão estreita é a visão das minúsculas criaturas que têm a pretensão de o definir. Por isto não se aborrece e muito menos castiga quem quer que seja.

Que ele proteja e dê lucidez a todos nós.

Rodomar Ramlow disse...

Decidi aprovar os três comentários do mesmo anônimo acima. No entanto, não sei se o mesmo se refere realmente ao tópico em questão ou até mesmo a este blog.
Abraço a todos e agradecido pela visita e participação.

Gedson Lidorio disse...

Lendo o comentário do anônimo acima (onde vi sinceridade, mesmo não concordando com ele) gostaria de responder apenas algumas de suas colocações, pensando mais nos cristãos que desejem saber o que algum teólogo poderia responder:

As ciências exatas não são comparáveis com a teologia, mas podemos ver, por exemplo, que existem várias interpretações a respeito da pedagogia. Suponhamos que buscássemos a melhor metodologia em pedagogia, claro que apenas Deus sabe o método perfeito, assim, cada um tenta chegar mais perto desta prefeição.Assim também com várias ciências sociais.

Como Cristãos sabemos que existe uma só verdade para cada tópico da doutrina. Deus poderia ter explicado literalmente, mas não quis assim; preferiu dar Sua revelação, primeiramente na natureza, a qual o homem passou a não entender direito quando pecou; em segundo lugar através da Palavra inspirada e escrita, nos pontos básicos, para que depois, quando estivéssemos com ele eternamente "conhecêssemos como somos conhecidos". Quando lecionava teologia gostava de colocar um ponto no centro do quadro negro e dizer que ali estava a verdade sobre certa doutrina. Depois fazia várias órbitas como um alvo e colocava alguns pontos mais próximos, outros mais longe até à heresia, os mais distantes. Quanto mais estudamos com afinco e com amor, confiando no Senhor,principalmente em humildade, Ele vai nos levando mais e mais próximos ao centro, onde todas as "teologias" se encontram.

E, cuidado: nossa interpretação pode ainda estar mais afastada do centro do que imaginamos!

Aleluia, Deus é grande.

Indo adiante, sabemos que o relato da criação nunca foi ainda negado, pois o resumo apenas tras uma tênue mensagem do que aconteceu; e existem relatos quase idênticos em muitos povos oriundos da herança oral por milênios. Não me assustaria, no entanto, se ao "conhecer como sou conhecido", for me explicado que cada dia durou bilhões de anos, pois a Palavra diz que "um dia para Deus é como mil anos e mil anos como um dia"; não me assutaria também ouvir que Deus criou a terra oriunda de uma grande explosão e ela vagou por milhares de anos pelo espaço sem luz até encontrar-se com outras materias que também vagavam e foi enfim captada, no "quarto dia" por uma sol nascente, sendo colocada em nossa via láctea e ganhando os luzeiros, enfim. Da mesma forma não acharia nada fora do que a Bíblia resume, se a terra produziu as plantas em um dia ou em milhões de anos de um dia espantoso e ainda se foi através de seleção natural ou não, pois Deus, enfim, pode tudo! Notemos que "criar" do nada é um verbo que se encontra no início (barah), depois Deus ordena que sejam formadas muitas coisas e animais a partir do que já existia!

Somente até aqui já dá para notar como somos pequenos no entendimento e como é grandioso nosso Deus!

Que sejam todos abençoados nEle, inclusive o criterioso anônimo.

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