As varandas da minha infância permanecem vivas na lembrança. Lugar de sentar com os irmãos, a família. Não se importar com o tempo que passa lentamente. Lugar de onde se enxerga longe. Observar e contar os carros que passam na estrada. Varanda é onde o vento passa livremente e a chuva alcança a gente. Lugar de brincar e de comer pão com doce de leite. Lugar também de ensaiar os primeiros desenhos com caroço de abacate. Como a tela foi a parede, os pais não gostaram muito. A varanda era lugar especial nas noites quentes de verão. Lugar de bater papo com os vizinhos.
Varanda virou sacada. Do lugar de convívio sobrou um cubículo decorativo. Hoje me dei conta de que a vida sem varandas é mais triste!
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Casas de tios... ES |
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