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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Entre a Quantidade e a Qualidade

As estatísticas dizem que o número de evangélicos no Brasil cresceu e continua crescendo. Existem outros grupos em crescimento. No entanto, a crítica a respeito do crescimento dos que se declaram evangélicos é que este crescimento não vem se traduzindo em transformação cultural expressiva no país. Uma crítica que tem fundamento. Desde quando a religião passou a ser encarada como mera questão privada e subjetiva dos seres humanos, caiu-se num dualismo que faz com que alguns teólogos hoje lutem novamente por aquilo que chamam de teologia pública. Sem cair no erro de conceber a religião como meramente uma questão moral ou ética, é fato que cada confessionalidade acaba, sim, gerando certo tipo de cultura que também se manifesta no campo ético. Nas palavras de Jesus, a árvore é reconhecida pelos seus frutos (Mateus 7. 20).

 Existem muitos bons textos em artigos, livros, dissertações e teses a respeito do crescimento das religiões e, especificamente sobre toda essa questão envolvendo os evangélicos. São muitos os meandros, sutilezas, detalhes e fatos a serem levados em consideração para uma análise que permita chegar numa agenda propositiva. Muitos daqueles que se declaram cristãos e/ou evangélicos tem, de fato, contribuído para descaracterizar aquilo que Jesus Cristo ensinou e fez. Não faltam os aproveitadores. O cristianismo é bem realista sobre a condição humana. Nunca acreditamos que a igreja representasse uma sociedade alternativa perfeita. O que não podemos tolerar é que isso se transforme numa desculpa para insistirmos no erro e até para justificar nossas falcatruas. Isso não! Jamais encontraremos Jesus, os profetas, os apóstolos e homens e mulheres sérios na história da igreja compactuando com agendas corporativistas, individualistas, corruptas, mercenárias e opressoras!

O desafio para os cristãos, ampla maioria na sociedade brasileira, é dar um testemunho digno do Evangelho de Jesus Cristo. Somados, católicos e evangélicos são quase 90% neste país. Ouso, humildemente, apontar dois grandes desafios: a unidade e o ensino. Primeiramente, se cremos e servimos o mesmo Deus, não deveríamos agir como se fôssemos concorrentes. Essa linguagem não cabe na Igreja. E, segundo, se a fé não é mera questão privada e subjetiva, os fiéis precisam conhecer as implicações daquilo que confessam e abraçam como seu credo. Pois se a fé fosse uma questão intimista e pessoal, também não faria diferença se dizer desta ou daquela religião. Importa, como alguns até já dizem, “ter fé!”. Ora, se existem diferentes confessionalidades, sabemos que não é tão simples. Quais são as implicações de se declarar cristão?

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