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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Apesar das Circunstâncias

Muitas das orações encontradas na Bíblia expressam louvor, gratidão e alegria pela certeza do amor e da presença de Deus mesmo quando as circunstâncias e eventos imediatos pareciam evidenciar o contrário. Jó, após receber a notícia de que perdera todas as suas posses e também seus filhos, declara: “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O SENHOR o deu, o SENHOR o levou; louvado seja o nome do SENHOR” (Jó 1. 21). O Apóstolo Paulo, depois de orar por três vezes a Deus pedindo livramento de um problema (o espinho na carne) e ouvir não como resposta, conclui: “Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte” (2 Co 12. 9, 10). No Salmo 23, o mais famoso deles, lemos: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem” (Salmo 23. 4).
Esses testemunhos são frutos de uma fé que não repousa em si mesma. Não se trata simplesmente de fé na fé. Mas, uma fé que se traduz num relacionamento com um outro. Um Deus pessoal, real, vivo com quem se relacionar. Alguém que apesar das circunstâncias sabemos que está lá: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte...” Deus, nesses casos não é fruto da imaginação de ninguém, não se trata de uma construção mental, nem mesmo um ídolo... Não é algo que eu produzo, embora muito do que eu possa conceber de Deus reflita algo de mim. O Deus que me faz lembrar que Foi Ele quem me criou à SUA imagem e semelhança.
Falar de gratidão a Deus, louvor apesar das circunstâncias, pode soar como simples fuga da realidade. As pessoas podem criar e fantasiar com a religião de modo a escaparem da vida real. A religião como ópio do povo. Embora essa seja uma situação possível, não é essa a realidade dos salmistas e demais personagens bíblicos. O verdadeiro louvor e gratidão brotam do reconhecimento da soberania de Deus. Apesar das circunstâncias nada, nem por um segundo sequer, foge ao cuidado de Deus. Quando deixarmos Deus ser Deus e buscarmos conhecê-lo, compreenderemos o salmista que diz: “Tu me alegras, Senhor, com os teus feitos; as obras das tuas mãos levam-me a cantar de alegria. Como são grandes as tuas obras, SENHOR, como são profundos os teus propósitos! O insensato não entende, o tolo não vê” (Salmo 92. 4-6). Assim, se posso atrever-me a expressar o meu salmo, pediria: ‘liberta-me, Senhor, de minha insensatez; ajuda-me a enxergar além de minhas tolices!’

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