
Essa dicotomia tem gerado verdadeira paranóia, hipocrisia e frustrações para muita gente. A credibilidade das igrejas também acaba cada vez mais arranhada pela falta de relevância dos cristãos no mundo. Um crente de programa é sal que perdeu o sabor, que para nada serve, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens (Mateus 5. 13). Ah, como esse sal está sendo pisado, humilhado e criticado no Brasil! Mais uma Palavra que se confirma. A igreja vem perdendo o sabor. Tem feito pouca diferença na sociedade brasileira. O entrar e sair da presença de Deus vai deixando todos confusos. O deus da igreja do entra e sai, do gospel e do secular, do templo e do mundo, é muito limitado, pequeno, fraco. É um ídolo que está cada vez mais assumindo as características de um povo que ignora as Escrituras em busca dos próprios interesses.
O Deus da tradição judaico-cristã é Senhor Criador de todas as coisas. Ele vê toda a humanidade (Salmos 33. 13) e governa sobre toda a Terra (Salmo 47). Nas palavras do próprio Jesus Cristo antes da ascensão: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28. 20). Nada foge aos olhos e ao cuidado do Senhor. Somos chamados a viver integralmente nossa fé e as implicações dessa fé no dia-a-dia. O cristão é governado pelos valores de um novo reino: o reino de Deus. Esse reino já está em andamento, já começou. Eu não preciso mais entrar na presença de Deus. Antes, da sua presença, eu sequer posso sair (Salmo 139. 7-18). Ajuda-me Senhor, a não viver ignorando o teu reino e a tua presença sempre comigo! Obrigado Senhor, por estar aqui, agora.
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