Num discurso proferido na Universidade de Harvard, em 1943, Winston Churchill declarou que "os impérios do futuro serão impérios da mente". A transição que estaria ocorrendo no ocidente levaria a perda da concentração do poder em nações-estado para o mundo das idéias. Não mais as nações, e sim, as idéias conquistariam e cativariam as culturas. O ponto de partida, portanto, para a conquista do mundo seria a mente humana. A pergunta com a qual o cristianismo se depara é: qual influência os cristãos ainda exercem na sociedade?
Se nos Estados Unidos o 'espírito evangélico' é identificado como responsável pelo anti-intelectualismo, no Brasil não é muito diferente. Facilmente encontraremos quem propague algo do tipo "não pense muito, somente creia!" Curioso é que esse abandono do intelecto não é algo que encontra fundamentação na história do cristianismo. Para os autores bíblicos e também para os primeiros pais da igreja, a plenitude do ser humano significa pensar. Assim, o convite de Deus continua aberto: "Venham, vamos refletir juntos" (Isaías 1. 18).
A partir desse convite é que James E. White nos disponibiliza seu pequeno livro sob o título: A Mente Cristã Num Mundo Sem Deus. O propósito é pensar de maneira cristã. O desafio, portanto, consiste em desenvolver nossa mente à luz de uma cosmovisão bíblica que, então, poderá ser usada para pensar de modo cristão a respeito do mundo. Daí, poderemos, como cristãos, responder à cultura em que vivemos, e ajudar a cultura a responder ao Cristo que seguimos.
O filósofo Bertrand Russel disse que "a maioria dos cristãos preferiria morrer a pensar. Na verdade, é o que fazem". Infelizmente, com o passar dos anos, os cristãos não tem conseguido desmentir Russel. Até quando será assim?
Sugiro a leitura de A Mente Cristã Num Mundo Sem Deus. "Venham, vamos refletir juntos" (Isaías 1. 18).
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