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segunda-feira, 19 de março de 2012

Deus e a Moral

Toda discussão a respeito de temas como homossexualidade, aborto, eutanásia costuma surgir no campo moral. Basta ver que os argumentos tendem a dizer se é certo ou se é errado. Qualquer pensador honesto e razoável sabe que não é possível falar sobre certo ou errado sem que haja um legislador acima de nós que determine, de modo geral, o que é certo e o que é errado. Embora Dostoiévski não tenha afirmado literalmente dessa maneira, estamos falando da velha máxima “se Deus não existe, tudo é permitido”. O argumento contrário de que não há a necessidade de um Deus para que existam leis morais geralmente diz que existem ateus morais e cristãos imorais. A questão, no entanto, não é esta. Mas, se Deus existe ou não. Ninguém está dizendo que para se levar uma vida boa e decente alguém precisa, necessariamente, acreditar na existência de Deus. Podemos, também, perfeitamente elaborar um sistema ético sem fazer qualquer referência a Deus. Mas, se Deus não existe, pode se falar em deveres morais objetivos ou de responsabilização do ser humano pelos atos cometidos?

Uma vez que concordamos que Deus existe podemos partir para o próximo passo: se existe um Deus que Deus é esse? Como cristão responderei obviamente tratar-se do Deus revelado na Bíblia, a Sagrada Escritura da fé cristã. Assumir que Deus existe é assumir uma referência, um legislador que está acima de nós. Portanto, quando frequentemente ouvimos coisas do tipo: “quem é você para dizer que isso é errado?”, é possível também inverter a questão e perguntar: “quem é você para dizer que isso é certo?” Se alguém que se diz cristão quiser ser coerente terá que responder a qualquer das questões acima da mesma maneira: “Eu não sou ninguém. Quem determina o que é certo e o que é errado é Deus. E, com Ele quero aprender para obedecê-lo”. Logo, chega-se à questão sobre a legitimidade da homossexualidade ou de qualquer outro tema como aborto, eutanásia, pedofilia e etc. Se não há Deus, então, também não existe certo e errado. Então, vence o discurso de quem ‘gritar mais alto’. Ou seja, tudo se resume a uma disputa de poder e imposição. Deixemos que a seleção natural siga o seu curso determinando as coisas. O que for mais vantajoso para a sobrevivência irá determinar o melhor comportamento para a perpetuação da espécie. Continuemos, no máximo, a nos esforçar por uma moralidade de bando a fim de dar prosseguimento à perpetuação da espécie.

Porém, ao consultarmos a Bíblia constataremos que ela considera o certo e o errado. Claro, pois existe um Deus criador e legislador. Um Deus que criou o ser humano e que disse também “não matarás” e “não furtarás”, por exemplo (Êxodo 20). Mediante isto, restam duas alternativas: procurar conhecer este Deus, a sua sabedoria e também a sua soberania e, submeter-me a Ele. Ou, negá-lo e viver de maneira autônoma. Suspeito que na maioria dos casos, as pessoas não estão na realidade vivendo de um certo modo porque não acreditam em Deus. Mas, escolhem acreditar num “deus” (ou em nenhum) segundo a vida que escolheram levar. O “meu” Deus, segundo a minha imagem e à minha semelhança.

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