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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

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Quinhentos

1517 – 2017: 500 anos da Reforma Protestante.
Entre os dias 2 e 6 de outubro de 2017 a FATEV realizará uma segunda série de exposições sobre a Reforma Protestante que impactou e transformou boa parte do mundo desde 500 anos atrás.

Lembrando uma frase já colocada pelo Prof. Dr. João Klug na abertura da semana anterior, em março passado, que este seja um ano não somente de celebrações, mas, também, de reflexões em torno da Reforma e seus desdobramentos. As ideias que influenciaram o mundo há 500 anos atrás, continuam a impactar e moldar a sociedade hoje.

Entre as também tantas publicações em torno do tema que estão saindo este ano, o pastor Tiago Cavaco, num livro provocador intitulado “Cuidado com o Alemão” lembra bem que "é certo que Lutero não protestou principalmente por causa da política”, mas, que chegaria o momento em que “já não dava para não tirar uma causa política do protesto de Lutero” (p. 82). O mesmo vale, certamente, para outras esferas da realidade e do conhecimento.

Aquilo que iniciou como um verdadeiro combate à miséria de pregação nos púlpitos medievais e busca por renovação da igreja por lembra-la novamente do verdadeiro evangelho, não poderia mesmo deixar de causar grande impacto quando uma radical e íntima conversão pessoal inevitavelmente repercute de forma estridente na praça pública. Pequenos gestos como a provocação fixada na porta de uma catedral, ganharam repercussão que extrapolaram muros, fronteiras, distâncias... Seu significativo impacto na história, além de estabelecer as bases para novas atitudes e cosmovisões, também afastou obstáculos intelectuais a estes desenvolvimentos.

A Reforma, portanto, mais do que um evento restrito à igreja ou a algum tipo de âmbito religioso e privado do ser humano, injetou um impulso criativo na história, impactando as diferentes esferas da realidade. A ideia de que todos os cristãos são chamados para serem sacerdotes, um chamado que se estende para todo o mundo, levou a uma atitude mais positiva em relação ao mundo. Daí a ética protestante do trabalho que não mais parte do princípio de que trabalhar seria socialmente degradante, mas, sim, um meio dignificado de louvar e glorificar a Deus. E, assim, poderíamos listar diversos exemplos, na educação, na economia, na política, nas artes, nas ciências naturais... Algumas destas importantes áreas serão tematizados neste evento.

O convite a todos é que nos acompanhem nesses dias e, juntos, sejamos contagiados pelo espírito reformador tão necessário também em nossos dias. Enfim, celebramos não só um evento relegado à história, mas, ideias que permanecem vivas e com o potencial de mudar as coisas. Podemos, sim, falar de reformas, no plural. Podemos, e devemos, também, lembrar que foram diversos homens e mulheres que merecem o título de reformadores naquela época conturbada e de grandes desafios. Todos merecem ser honrados e devidamente reconhecidos.

Promovemos este tempo e este espaço para humildemente nos deixarmos desafiar à reflexão e à praticas que promovam a vida, a justiça, a esperança e a fé num Deus soberano e Senhor da história.

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