
O livro de Atos dos Apóstolos já revelava a exploração e os lucros que se obtinham com a venda das miniaturas de prata do templo de Diana (Atos 19. 24). E, como pode ser perigoso pregar um Deus que não necessita de bajulações, sacrifícios e que, na verdade, não se agrada que se faça comércio explorando a boa fé do povo. Quando as pessoas são libertas pelo Evangelho, outros que tem nessa atividade "uma boa fonte de lucro" (Atos 19. 25) sentem-se ameaçados. E, isso pode gerar conflito, agressões, tumulto e até morte. Como cristão convicto, o Apóstolo Paulo vai escrever em outro momento que, "ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus” (2 Coríntios 2. 17).
Propagar um tipo de religiosidade que possui deuses e entidades que necessitam ser agradados, portanto, é um bom negócio. No entanto, é uma religião falsa, equivocada e que não liberta o ser humano das suas amarras interiores. Pelo contrário, a pessoa vai sendo cada vez mais envolvida e enganada de modo que precisa oferecer cada vez mais para ser abençoada. Aqueles que se beneficiam desse esquema jamais vão se responsabilizar, afinal, apresentam-se como meros intermediários. Sua desculpa sempre fará recair a responsabilidade em deus ou no fiel: "Se não aconteceu é porque você não teve fé suficiente!" E, como não existe um PROCON mediúnico, resta tentar de novo... e, de novo... de novo...! Alguns se cansam e passam a viver resignados culpando o destino. As palavras de Jesus, no entanto, permanecem convidativas: "Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino" (Lucas 12. 32).
Um comentário:
POIS É,E ESSA PREGAÇÃO DE AGRADAR A DEUS COMO NEGÓCIO E EMPRESA DE FÉ,É COMUM HOJE NOS MEIOS PROTESTANTES E EVANGÉLICOS,O SENHOR DEVE TOMAR COMO MODELO VCS MESMOS...E DEIXAR EM PAZ AS CRENÇAS E CULTURAS DIFRENTES DA SUA...DEUS É AMOR...
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