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quinta-feira, 4 de março de 2010

Quando Agradar Se Torna Um Bom Negócio

Perpetuar a crença de que existe um deus ou vários, bem como entidades e espíritos que precisam ser agradados, é um bom negócio. Solo fértil para o surgimento de líderes ou gurus que se auto proclamam detentores de um conhecimento mais elevado. E, por isso, podem cobrar pelos serviços religiosos sob pretexto de estarem ajudando os fiéis (clientes). O cliente do deus em questão é orientado a deixar a sua oferenda no 'balcão' do guru que, por sua vez, promete dar os devidos encaminhamentos. Uma prática que alimenta um grande mercado religioso de sacrifícios, ofertas, fabricação e venda de objetos como amuletos, patuás, adesivos, camisetas, livros, discos, animais, flores, etc... A busca por cura, prosperidade, paz e libertação da culpa é explorada inescrupulosamente. Tais deuses narcisistas não existem, na realidade. Apenas na cabeça de pessoas que criam seus ídolos nos quais projetam as suas próprias características. Outros, sabendo disso, aproveitam-se para oferecer seus serviços de intermediários ou enviados especiais.
O livro de Atos dos Apóstolos já revelava a exploração e os lucros que se obtinham com a venda das miniaturas de prata do templo de Diana (Atos 19. 24). E, como pode ser perigoso pregar um Deus que não necessita de bajulações, sacrifícios e que, na verdade, não se agrada que se faça comércio explorando a boa fé do povo. Quando as pessoas são libertas pelo Evangelho, outros que tem nessa atividade "uma boa fonte de lucro" (Atos 19. 25) sentem-se ameaçados. E, isso pode gerar conflito, agressões, tumulto e até morte. Como cristão convicto, o Apóstolo Paulo vai escrever em outro momento que, "ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus” (2 Coríntios 2. 17).
Propagar um tipo de religiosidade que possui deuses e entidades que necessitam ser agradados, portanto, é um bom negócio. No entanto, é uma religião falsa, equivocada e que não liberta o ser humano das suas amarras interiores. Pelo contrário, a pessoa vai sendo cada vez mais envolvida e enganada de modo que precisa oferecer cada vez mais para ser abençoada. Aqueles que se beneficiam desse esquema jamais vão se responsabilizar, afinal, apresentam-se como meros intermediários. Sua desculpa sempre fará recair a responsabilidade em deus ou no fiel: "Se não aconteceu é porque você não teve fé suficiente!" E, como não existe um PROCON mediúnico, resta tentar de novo... e, de novo... de novo...! Alguns se cansam e passam a viver resignados culpando o destino. As palavras de Jesus, no entanto, permanecem convidativas: "Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino" (Lucas 12. 32).

Um comentário:

Elias Porto Luz disse...

POIS É,E ESSA PREGAÇÃO DE AGRADAR A DEUS COMO NEGÓCIO E EMPRESA DE FÉ,É COMUM HOJE NOS MEIOS PROTESTANTES E EVANGÉLICOS,O SENHOR DEVE TOMAR COMO MODELO VCS MESMOS...E DEIXAR EM PAZ AS CRENÇAS E CULTURAS DIFRENTES DA SUA...DEUS É AMOR...

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