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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Não é Pegadinha!

"Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram!” (Lucas 24.25)

A situação narrada em Lucas é inusitada. Chega a ser cômica. Lembra as “pegadinhas” de TV em que pessoas famosas se disfarçam para pregar uma peça. “Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram” (Lucas 24.30,31). 

Aqueles dois homens faziam parte do grupo de discípulos de Jesus. Grupo que era bem maior do que os doze mais famosos. Após constatarem o sepulcro vazio e ouvirem a fala dos anjos que anunciaram a ressurreição, as mulheres voltaram e “contaram todas estas coisas aos Onze e a todos os outros” (v. 9). Estes dois que agora caminham pela estrada de Emaús, estavam entre os que consideraram aquela conversa das mulheres uma grande loucura: “Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje” (v. 22).

Agora, mesmo após as mulheres darem forte motivo para que, no mínimo, estivessem mais alertas e, quem sabe, preparados para o inusitado, seguem seu caminho marcados pela frustração e pela desesperança. “...e nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel” (v. 21).

Muitas vezes também nós podemos estar tão imersos pelas circunstâncias, pela rotina ordinária de uma realidade que já consagramos como normal, que sequer conseguimos deixar qualquer abertura para aquele que transcende todas as coisas. “Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?” (v. 26). Por que parece tão difícil a ressurreição dos mortos se cremos no Deus que chamou todas as coisas à existência?

Senhor da vida, obrigado por possibilitar que participemos da tua ressurreição. Quebra o ceticismo do meu coração. Amém.

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