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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Discernimento

Aqueles que têm nos acompanhado nos últimos textos publicados aqui perceberam a nossa argumentação sobre o Deus criador e a sua vontade. Talvez até mesmo os mais céticos não encontrem maiores problemas com relação a compreensão de que as Leis Naturais ou Universais estejam aí para serem observadas e respeitadas. Mas, e se houver também leis semelhantes para a cultura e a sociedade em geral? Se Deus é criador sobre todas as coisas, então Ele é soberano sobre o reino animal, sobre a sociedade humana, sobre nossas organizações, inclusive o Estado. Nenhum assunto está fora do domínio de Deus. A diferença é a responsabilidade. O vento sopra, os pássaros migram, a maça simplesmente cai. Não se atribui nenhuma responsabilidade para estas coisas. Porém, os seres humanos têm responsabilidades.

Eu posso subir um prédio de dez andares. Lá de cima eu sei que existe a Lei da Gravidade. Se eu saltar do alto do prédio eu posso ter a certeza de uma consequência inevitável: eu vou morrer. No entanto, eu tenho escolha, posso saltar ou não. Se eu saltar e morrer, as pessoas não perguntarão pela razão de Deus ter criado uma lei tão arbitrária quanto a gravidade, mas, o que me levou a cometer uma loucura dessas. Lemos no Evangelho que o diabo levou Jesus “à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: ‘Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui para baixo. Pois está escrito: Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra’. Jesus lhe respondeu: ‘Também está escrito: Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus’” (Mateus 4.5-7).

Em nosso sonho de grandeza e autonomia acabamos fazendo muitas coisas insensatas. Os primeiros humanos escolheram desobedecer e pagar para ver. A nossa rebelião nos afasta de Deus. Por um lado, o pecado nos cega e perdemos a capacidade de discernir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. E, mesmo que esta esteja clara para nós, muitas vezes preferimos o nosso próprio caminho. Por outro lado, o ser humano permanece como alguém criado à imagem e semelhança de Deus. Ele mantém, assim, o seu potencial criativo, a sua liberdade de escolha, a capacidade de amar e criar coisas belas. Este é o dilema humano: vivemos entre a dependência de Deus e a rebelião. Não enxergamos mais com clareza. Vemos a realidade como por uma vidraça embaçada. É como se tudo estivesse turvado pela mancha do pecado. Voltar-se para Deus significa começar a abrir a janela em vez de esfrega-la. E, então, experimentaremos algo como escamas caindo de nossos olhos. E, assim viveremos até que finalmente chegue o dia em que veremos novamente face a face (1 Coríntios 13.12).

Um comentário:

Anônimo disse...

Há visivelmente um monte de identificar com isso. Eu suponho que você fez algumas observações agradável em recursos também.

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